Não se apegue a absolutamente nada..."
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"Solte, deixe tudo de lado, tudo exceto o conhecimento. Não se apegue a absolutamente nada. Permaneça apenas com a atenção não dual. Não se preocupe com o passado ou o futuro, fique tranquilo e você irá alcançar o lugar onde não existe progresso, recuo e nem parada, onde não existe nada para se agarrar ou apegar. Porque? Porque não existe "eu" ou "meu". Tudo se foi. O Buda nos ensinou a que fiquemos vazios desse modo, a não carregar nada conosco. Conhecendo e tendo conhecido, solte." - Ajahn Chah (1918~1992).
Esta reflexão tem muitos outros desdobramentos.
Cada um de nós, carrega uma "visão" certamente, sobre soltar...
Se nós praticamos meditação, ou seguimos um caminho também de bases espirituais, "talvez" possamos compreender melhor este "soltar",porém não pensemos que por alguém seguir uma vida Monástica, não enfrenta seus desafios.
Todos enfrentamos desafios, a diferença será a "forma" com que vamos lidar com estes desafios.
Em determinado "nível de consciência", nutrimos medos, culpas, raivas...
Subimos e descemos montanhas o tempo todo, mas internamente. Alguns ,até poderão subir em realidade física.
Lhes conto que por 6 anos, conduzi grupos aos Peru e Bolivia em Jornadas Transpessoais de Consciência e aí, subimos muitas Montanhas,meditamos lá em cima no topo de algumas Montanhas Sagradas, como Machu Pichu.
Eu mesma, quando fui sozinha, percorri muitas Montanhas e pude sentir na Alma, no Espírito, muitas questões acerca da Vida, dos desafios e da maneira como eu os encarava, ou me apegava...
Por muito tempo, e até hoje, pratiquei muitas cerimonias de Cura, indígenas e de outras linhas e saberes.
Gosto de sentir que Caminho em um Universo de infinitas possibilidades, ainda que possam chamar "Deus", de outras maneiras.
Pessoalmente, acredito que está em nós e se reflete em tudo que existe!
Não importa se chamamos de Buda, Alá,Maomé,Cristo, Jesus,Nhanderu, Krishna...
Importa, sim, como nos relacionamos a partir daí.Se nutrimos Raiva, por exemplo, colocamos alguém em um pedestal que nos "controla" mais do que imaginamos, então, a decisão de mantermo
Para mim, a Fonte está aí...Não precisamos perguntar, a Fonte nos mostra, nos orienta,mas se não estamos conectados a Fonte...Bem, são escolhas e processos a serem vividos por cada um.
Amar, também é deixar ir...
Gratidão
Aguyjevete