sábado, 26 de maio de 2012

ENSAIOS  E REFLEXÕES  DO  COTIDIANO



Outro dia,escutei o seguinte: “Você  tem que “aparecer mais em reuniões e  fóruns”,você  “anda sumida”..Quem não é visto Não é “lembrado”(a).
Quero aproveitar a  ocasião para  compartilhar  também  algo que acontece  quando se chega aos 50 anos e  é  fantástico! Cada etapa da vida  tem sua  particularidade, seus ritmos, seus apelos, suas necessidades  e  aprendizados  e aos  50, normalmente, os  ritmos são outros..
Se  sente  que é hora de recomeçar,reunindo tudo que já se viveu, sorrindo para  tudo, agradecendo, e vibrando com a vida, respeitando o que realmente  nos faz bem,o que sentimos  ser  realmente “ imprescindível” e  necessário em nosso dia dia..isto  se  traduz  em uma palavrinha: “SER FELIZ”, buscar  fazer  o que  se  SENTE que deve e  como se  PODE.
Não há mais tempos  para   “envolver-se  com estratégias de FAZ DE CONTA”(aos 50  isto fica  mais que claro), a paciência para certos  “cenários” que já se conhece  “um pouco”  da composição e dos “resultados”, acabam ficando  escancarados  demais e estas  frases, ou atitudes, embasadas  em “fundamentos  de aparências”, não se consegue mais “engolir”. Se já era delicado antes, AGORA, menos  ainda será “suportável”.
Sou realmente franca em dizer que  os  50 me deram e  seguem dando, uma seleção  natural  e um fortalecer  de  SENTIMENTOS  e  Valores, que  sempre considerei  saudáveis e  imprescindíveis: Lealdade, fidelidade, Comprometimento,compõem bases de RESPEITO,Autorespeito.
Os  50  geram também aquela   tranquilidade em DIZER o que se   está vendo, e  sentindo e se temos que levantar em uma reunião, Fórum, ou o que seja, e sair da  sala, porque as  “falas” já estão mais que  conhecidas e  seguem os mesmos vícios e  “engessamentos”,vaidades, Egos inflados,”nhanhas”    conhecidas,então  me  retiro,ou  expresso,mas  tem predominado um outro movimento dentro de mim(falando bem,em caráter pessoal).Não quero mais ser partícipe de ações onde  vejo bem que as  bases seguem sendo “as  mesas”que  encarceram,ali na frente..Quero  mudanças,JÁ!Aqui e  agora e  isto,parte  de nós mesmos,então,sigo sendo, Não buscando tornar-me..(creio que  é claro).
Sinto mais vontade de silenciar, do que  FALAR sobre o  que já se  falou tanto!! Há um RESPEITO por  si mesmo que  se  ancora  aos 50 (quase  que  imprimindo  UM BASTA!) e  uma  mais que necessidade em  NÃO  TER QUE  COMPROVAR seus passos,sua   caminhada e sim...deixar que    seu espírito fale,para quem assim estiver disposto(a) prestar ‘alguma atenção”e unir-se ou  não, mas para  isto,também há que SENTIR..
Pois  então, tendo escutado ultimamente,muitas argumentações deste tipo e outras  que  me  deixaram “chocada  com o como as pessoas  estão acostumadas  a projetarem  em “você”  questões que  passaram a ser “banalizadas”ou  esquecidas,por elas  mesmas..
Dou-me conta  aos 50, que  o que realmente  importa é FAZER, sem buscar   nada além de FAZER   compartilhar, no momento em que sentir  que será  “oportuno”, sem pressas, sem  “TER QUE”!
Esta frase: “QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO”..No mínimo deveria  sugerir  algumas reflexões, vamos à  elas:  1) Se  “alguém “deixa de estar”,Não deveria  se  buscar  SENTIR o porque? Ao menos telefonar? Ou  ..manifestar “alguma curiosidade”, visto que esta pessoa  normalmente   ESTAVA MAIS PRESENTE? NÃO estariam  os ditos “PRESENTES”, AUSENTES DE  SENTIR? É  sempre bom  se  fazer  uma  “auto- crítica”, auto avaliação,SEMPRE É SAUDÁVEL..Se  não, pode-se  incorrer  em um comportamento  altamente  “INDIFERENTE”, e  insensível..Mas, talvez  seja  isto..Falta de SENTIR.
A forma de SER  Indígena(Ñanderekó) por exemplo, também  reúne  “infinitas  particularidades”, não exatamente  aqui,focando em faixa  etária, agora, mas  sim, dentro desta questão de  “estar presente”como  as  pessoas  QUEREM e  como a Sociedade exige.
O Sentir Indígena,por  priorizar  “ SENTIR”, parte de  premissas  mais profundas  e  muitas  vezes  já se  sabe  que “tal situação ou pessoa”,carregam um perfil “ que  não irá  contribuir  e que  fará com que  “se perca  tempos”, ou se  gere  ilusões  com “promessas” ou  até atitudes  nada  “justas”, dentro da forma de SER Indígena .Ao escrever este  “breve”  texto, aintenção  é clara: “Compartilhar SENTIR”..Nada  além de compartilhar...
Como  carrego comigo este SENTIR,tudo que aqui escrevo, como uma mulher de  50, Indígena,mesmo que viva  na cidade,jamais deixo de  SENTIR assim e  talvez   “este seja” também um dos porquês  que    não  fico mais  tanto em “tantas”  reuniões..Fóruns..e  tampouco  me iludo  com “promessas”,tampouco gero expectativas, porque SINTO o que “É  viável” e  o que  esta no rol das  estratégias de  FAZ DE CONTA..E  aos 50,o tempo  começa a  ser mais  valorizado que NUNCA! TEMPO  OTIMIZADO,tanto para  si,como  para  quem dedicamos ‘TEMPOS”,ou para  ficar  “preocupando-se”.O Ocupar-se é fundamental! FAZER, e não desviar-se  do  que está “traçado em seu “destino”,digamos assim...
Outras  frases  tenho escutado.. e  em cada uma delas,reflito,SINTO..quem as  emite,onde e porque..e  as  que  são “ocultadas”frente frente, mas  sabemos, porque  Sentimos..Então,compartilho do seguinte:”Que  nos permita “em tempo, sempre”,dizer,expressar, de  coração aberto nosso SENTIR, pois  quem assim abre seu coração, abre  o ‘Livro de sua Vida”, se mostra presente e  RESPEITAMOS,porque    dignidade  nisto,também!

Liana Utinguassú
Plagiando “Facundo Cabral”...Diria  que : "Não SE ESTÁ SUMIDO,NEM SUMINDO..Talvez  haja  UMA “DISTRAÇÃO”,QUE NÃO PERMITE  UM SENTIR  MAIS APROFUNDADO” sobre  o que  cada um pode  estar Fazendo, Sentindo, e  tampouco  há  movimentos na  direção de  acolher, ou manifestar "algum SENTIR"..nisto,ficam então estas  "frases": QUEM NÃO É VISTO, NÃO É LEMBRADO", ou  outras tantas que  banalizam UM SENTIR de Amizade,de  Respeito e  consideração .. 







sexta-feira, 25 de maio de 2012

Em Solidariedade, epor mantermos efetivos  trato de irmandade  e  compromisso  com nossos Ancestrais, com nosso Avós,Crianças, e  Irmãos,Irmãs,de todas as  Etnias,e  aqui em  especial enfoque  aosParentes Mapuche,ABUELA Isabel Cicuto, a  Advogada  Cecilia Jufre  que  luta  incessantemente,também reforçamos  neste espaço, nosso encaminhamentos  para  que alcancem  mais  apoios!Igual  assim procedemos  com Parentes  Brasil,America Latina e  por toda  nossa  Mãe TERRA! (Liana Utinguassu)-Guarani Mbyá

http://prensalibrepueblosoriginarios-mapuche.blogspot.com.br/2012/05/puelmapu-carta-al-presidente-del.html

Senhor Presidente do Instituto Nacional de Assuntos Indígenas, INAI, Doc.Daniel Fernandez

Com isso, lembramos a você, ea quem ele competiu, a situação da irmã Isabel Mapuche Stabio Cicuto Sixta, neta de Hisidora Huichaqueo, o povo Mapuche de Los Toldos "Comunidade Coliqueo Tribo"
Como é prática comum usurpando política, essa irmã usurpou os seus campos, por um longo tempo, incapaz de apresentar o que foi recuperar a sua herança, e que usufructaba para a sobrevivência pessoal e familiar, e onde o desenvolvimento sua organização social, cultural e econômica, todos esses conceitos estabelecidos na Convenção 169 da OIT Funcionários da Convenção e nacional juntei a você, e prometeu respeito ... isso acrescenta seu corolário miudezas, saúde e política delicada de violação e invilizacion, que são irmãos dos povos sujeitos, desde a conquista triste e trágico e etnocídio do deserto no sul, e no Chaco-Salta, acreditamos que como representantes dos povos indígenas, são responsáveis ​​luta para defender os abusos, que são sistematicamente submetidas, ninguém ponha cobro a estes atentados livre anticonstitucinales e é, portanto, solicitar que arbitrar os meios e recursos para colocar a única solução decente e ético com a condição de expropriação e vulnerabilidad.si bem tem apoio suficiente para seus filhos, que servem como trabalhadores informais, consideramos o recuperação de solos, é a medida que iria falar da consistência do funcionamento da entidade que foi criada para a defesa do original.
                         Sem mais Atenciosamente ................

Cecilia Jufré
ADVOGADO "INDIO"

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Painel da ONU recomenda adoção urgente de uma nova economia


As recomendações do Painel O documento faz 56 recomendações divididas em três pilares, que são:

- Empoderando pessoas para fazer escolhas sustentáveis. A ONU sugere que governos, empresas, sindicatos, associações, ONGs, investidores e doadores destinem recursos e esforços intelectuais para projetos que estejam vinculados ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, principalmente aqueles relativos à erradicação da pobreza, à equidade de gênero e à diminuição das igualdades; também recomenda o respeito aos direitos humanos, principalmente o direito de participar diretamente de governos. Outro ponto importante deste pilar é a solicitação da ONU para que os países constituam um fundo internacional para a educação, como meio de lutar contra o analfabetismo e dar oportunidades mais equânimes a todos os seres humanos, pelo nivelamento “para cima” da escolaridade.

- Economia sustentável. A ONU sugere o estabelecimento de indicadores que sinalizem ao mercado, aos consumidores, aos órgãos públicos e às empresas que a sustentabilidade é valorizada. Para a ONU, as universidades e organizações internacionais deveriam elaborar critérios de sustentabilidade de curto, médio e longo prazo para orientar a exploração, a aquisição e o uso de recursos naturais. Essas instituições também deveriam estimular a adoção de compromissos voluntários em prol da sustentabilidade em todos os setores da sociedade. E as empresas deveriam alinhar suas práticas com os melhores padrões já utilizados pelo mercado.

- Fortalecendo a governança institucional. Como base para o desenvolvimento sustentável, os governos deveriam usar a lei para assegurar os direitos dos cidadãos, combater a corrupção e ampliar a participação das pessoas nas decisões governamentais, principalmente a dos jovens, que são os governantes do futuro. O relatório ressalta que sem democracia não há sustentabilidade e sem participação política da cidadania não há regime democrático

Fontes  sobre  o Assunto:

Pessoalmente,já expusemos  abaixo, em outras  análises, uma abordagem pessoal do Assunto.
Que  Realmente se  possa  SENTIR,o que vem a SER ESPÍRITO SUSTENTÁVEL, porque  enquanto a  Humanidade,Sociedade, Seres  "Humanos"  não  conectarem certas  "vias" de  acesso  com a NATUREZA e  com seus Ancestrais..em meu ponto de vista, se  seguirá  "incorrendo  no modelo viciado que está aí".
Att
Liana Utinguassu



Vale  REVER, SENTIR..


 

domingo, 20 de maio de 2012







Hoje  meu Pai Otavio,completa  40 anos  que  partiu para Terra Sem Males..

Pai, Hoje  aos meus 50  anos, olho para  estes  Anos de registros, “passados”,jamais esquecidos e  cada dia mais vivos  em mim.Saudades, sinto sempre, creio que é impossível não sentir!
Ficaram comigo, alguns  dos teus objetos mais “significativos”,um pequenino petynguá (cachimbo)  que  leio e releio  a  cada  “oração”quando  pito ao amanhecer e  ao anoitecer..Um livro que a mãe me deu e  tinham “escritos teus”, falando de sonhos, de acreditar nestes sonhos, passeios  que fazíamos bem cedinho, lembras?Creio que sim...porque  a estrela que me sinalizastes, sempre  fala comigo, aliás as “3 estrelas”,em triângulo e  que jamais esqueci!

Tuas  batalhas que  acompanhei  pequena, onde  senti   tuas  lutas  internas de  Filho, de  Homem, de  Pai..”PAI”!!  Aqui é  impossível não me emocionar PAI! As lágrimas  sempre vêm e  me  vêm a mão pequena que tu  agarravas  e  cantarolavas comigo  dizendo: “Olha  o passo do elefantinho”...E  Eu, pensava..como seria  o passo do elefantinho?"Hoje,acho que  sei  que  não se  trata de  "força" e  sim de  firmeza, tampouco pressa.."e outros  detalhes  que cada um descobrirá ao seu modo de  "ver" o elefante..,pois aprendi isto também PAI!Cada um sente e vê de diferentes  formas..
Quando me ensinavas  lutas corporais, e falavas  sobre  “Ser  uma Guerreira Pacífica”..sempre..Mas,te  vi saltar feito um Jaguar Pai,quando vistes  tuas  crias  serem ameaçadas..eu presenciei  este  instinto  de proteção e  guarda de Pai, e também  tua preocupação depois,quando  vistes  que  havias protegido tuas  crias, mas  também havias  ferido  alguém e ali ficastes  ao lado daquele homem, buscando reanimá-lo..E  reanimastes.Aprendi muito ali! Nossa! Vivo cada dia esta "cena" de diversas formas!
PAI, eu  não sei  como agradecer tantos  ensinamentos, teus , da Mãe  que segue aqui, ao meu lado, compartilhando dia dia..de filha,Mãe,de Mulher agora já de 50 anos..Pois é Pai, o tempo voa!
Tenho uma saudade  incrível queme  aperta peito e a alma!
Mas  também retomei  o caminho de  nossos Ancestrais,justo por ti e  me presenteastes demais! Conheci,e fui acolhida  por outra  família, também,uma família Ancestral, onde  um Pai e uma  Mãe Guarani me  acolheram e”ele”agora também está contigo aí,na Terra  Sem Males..
Teriá muito á dizer, mas  as palavras “Não alcançam” e  as lágrimas não querem parar, e sei que tu  não queres  tristezas..tampouco eu quero! Apenas  quero  conversar PAI..e  sei que me escutas,sei que de  onde estás,encaminhas muitas  soluções, agarras minha mão”pequena” e caminhas comigo nas  estrelas,em sonhos..sonhos também que  vejo em cada  criança e na  “minha cria”(filho) também, teu neto, já um Homem, com teu nome,”Otavio”..este  é  tremendamente parecido contigo Pai!
Caminho contigo, compartilho sonhos contigo, esperneio também, e choro em teu colo e  tu me dás colo,através de pessoas  que  bem sei quem são!
Sou grata Pai, mas  não penses  que tem sido “simples”, mas  também ..quem disse que seria? Eu  era chamada  por ti de Nikita Krushev PAI!
Ainda  não me explicastes muito bem isto, afinal este  Homem liderou União Soviética  depois de  anos,  eu pude  acessar informações  sobre ele que particularmente,teci ‘alguns comparativos”  em ideais, valores, e determinação, mas  ainda  assim Pai, queria  entender   melhor  porque me chamavas de  Nikita.
Aprecio algumas abordagens dele onde  diz:"

Políticos são iguais em todo lugar. Eles prometem construir pontes mesmo onde não há rios." A observação sagaz é de Nikita Kruschev, que se tornou um dos homens mais poderosos do mundo. Kruschev liderou a União Soviética de 1953 a 1964.” Mas, Pai, daí a  me  chamares  logo que nasci, de  NIKITA, já é complicado,não?Nossa, devia ser porque eu não tinha cabelos  na cabeça,como ele!
Esta é uma  conversa  que ainda  teremos Pai..mas ,digamos que prefiro ficar  com outros  adjetivos  que  empregastes  comigo..como sendo uma Guerreira “Pacífica”...pois foi assim que busquei proceder até hoje..Tenho consciência  da  “Guerra”, silenciosa, muitas  vezes  e  aplico tuas  estratégias, sigo teus passos..escuto teu espírito que vive  em mim,também!
Entendi a  dolorosas  “penas”,que quando a onda é grande, é melhor surfar  nela”, e  entre  tantos outros  aprendizados,passados, presentes e  que virão..Aprendi que  “ser compassiva, não significa  ser “passivo”(a)...E  Valores como lealdade, fidelidade, formam os pilares  básicos para  uma vida de  auto-respeito e respeito,mas também sinto que  há o olhar e sentir, o modo de  cada um de  viver, de  SER, porque  não podemos  impor “modos de  SER”..jamais!
Nossa conversa  vai longe Pai..
Mas,como nada se  encerrou e  nada se  encerra...fico aqui agora..de  mãos dadas  contigo, passeando ...cantarolando..e sendo embalada  por este colo  que jamais deixei de sentir PAI!

Liana Utinguassu
Tua Filha

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Socorro... Tartarugas
       


de Pedro Gomes Moreira
                            Venho acompanhando as obras de nossa cidade para os Eventos da Copa do Mundo através da mídia em geral, e vejo que é coisa para inglês ver, pois a realidade não mostra a preocupação dos gerenciadores públicos com a saúde dos cidadãos e com a dos animais.
                           Venho há anos perguntando aos gerenciadores de Porto Alegre o porquê dos canais do DEP e do Arroio do Dilúvio, que vêem provocando uma constante poluição de dejetos químicos e sólidos no nosso rio Guaíba, sem ao menos a colocação de um simples filtro para diminuir os riscos, pois estão matando animais silvestres, peixes, tartarugas e outras espécies, podendo até provocar surtos de viroses de vários tipos, e aumentando também a preocupação da população com a dengue em nossa capital, e até hoje não obtive respostas.
                            Os fatos estão aí para vermos, filmarmos, fotografarmos e analisarmos, somente basta sair dos gabinetes e com roupas de trabalho de campo analisar onde estão as soluções simples e práticas que não geram custos aos cofres públicos, mas que tragam soluções eficazes para uma cidade mais funcional e sadia para os cidadãos que pagam os seus impostos.
                          O socorro as tartarugas que já venho falando há algum tempo, se refere as que estão morrendo por produtos químicos, poluição nas águas e esmagamento por veículos que circulam nas margens do rio Guaíba, e agora até nas avenidas devido ao desmatamento e aterramento de entulhos próximo as margens dos canais.
                          Será que querem acabar com os canais, pois estão desmatando, aterrando, e substituindo a vegetação nativa das proximidades por coqueiros?  Como fica a vida animal que por lá existe?
Pense Nisso!!!
Porto Alegre - 17/05/2012                      



Att
Liana Utinguassú

Boa Tarde,
Se é que se  pode  sentir-se  "bem"  vendo  TANTAS  ATROCIDADES!
Endossamos o apelo  referido  acima ,por  nosso Amigo Pedro e  sua  companheira, incansáveis em  registrar e  solicitar providências frente a  tantas  injustiças !!
O que acreditamos ser   mais que IMPORTANTE é reunir estes  documentos  com algum recurso mais  amplo e entrar  com procedimento Judicial.
Também estamos aqui repassando a  outros canais de  contato.
Postar  apenas, não será suficiente!Solicitamos  retorno  e  que  todos  repassem  em seus canais  de  acesso.Muitas  pessoas  nos repassam pedidos de  socorro, e  Nós mesmos, dentro do que  podemos, repassamos, ´solicitamostambém infinitas  ajudas,providências que  muitas  vezes  sentimos estar  falando sem "eco algum".Acreditamos que muitas pessoas se questionam "lendo nossas postagens  em relação ao Universo indígena,a Terra, aos filhos desta Terra e  todas as  criaturas  que são nossos irmãos como estas  Tartarugas(Carumbé-Em Guarani) e  alguns  já me  perguntaram: "De  que adianta denunciar, manifestar-se...se tudo segue  de mal a pior?"..Pois  é..justo  para  não seguir este  "Trem do "Mal a pior"  e  omitir-nos ,silenciando diante destas  barbaridades, injustiças  ,torturas, etc...etc...é  que  seguiremos  nos manifestando!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

                                            
Espiritualidade É Sustentável? Se Auto Sustenta?
Compartilhando Um Sentir..De  Espírito e  Coração
Respeitando Visões,Crenças, e 'Posições"


Vídeo organizado por Carlos Papá-Neste Video, Também está Awá Djidjokó-Txeramoin Nosso Pai, que já partiu para Terra Sem Males.Gratidão,EMOÇÃO Papa e demais colaboradores,Chereindy Cris,Chekyvy Papa...Parentes,Avós,irmãos e Irmãos,kringués! Sem palavras!



Os dois Vídeos  aqui, Podem dar um "Termômetro dentro de "diferentes"  Visões, mas  em Essência, levam a  esta Reflexão que aqui  compartilhamos..ESTE SENTIR DE  ESPIRITUALIDADE SUSTENTÁVEL..dentro do que Tanto se  estará 'Novamente"  DEBATENDO..DEBATENDO..DEBATENDO..
(Será  que  tudo seguirá como era "Antes"?)Qual é o ponto de  Base deste ANTES?

RIO+20 Tantos se  articulam, Nações  Indígenas, Organizações, 'Muitas pessoas  mesmo!!
O que  aqui estamos  "compartilhando" é que se  busque SENTIR,  qual   resposta  dariamos ao seguinte questionamento:
"Onde  fica a  Visão Espiritual "Base" do Modo de SER Indígena, dentro desta  Tão falada  Economia Sustentável, Ecologia Sustentável...
"EXISTE  ESPIRTUALIDADE SUSTENTÁVEL"?
Este 'Assunto  tão  "aparentemente  "fora"  do contexto 'Atual",dos Problemas  Coletivos, Globais,de  Conscientização "Planetária",aos  olhos de  "alguns", parecendo ser uma  forma "Romântica" e  ultrapassada de se  tecer "análises de  BASE", ao nosso SENTIR, sempre  foram "A  BASE", para  um caminhar "QUE SE  SUSTENTE",ou como preferirem..."SE  AUTO SUSTENTE"..
Temos participado de  "tantos"  Tantos  Eventos, Fóruns, Encontros e mais encontros, debates  e  "DEBATES", que  vamos  chegando a  um "esgotamento"  de Tantos debates! Outro dia   "de  forma entusiasmada" alguém me  disse: "Você  vai á RIO+20"?Me  deparei com um sentimento de  tremendo "VAZIO", um "oco",mesmo, dentro do peito porque  comecei a  analisar  não somente  os anos e anos  que já se  "passaram"  desde a  ECO 92,e  outros  tantos  episódios, tantas  idas e  vindas, tantos  que  se foram nestas "IDAS E Não vindas",tampouco "Boas vindas" e  fui  empilhando rapidamente  como "um filme", de já  50  anos de  vida,ainda  que   pouco tempo, mas um "relativo e significativo tempo" de um testemunhar de  fatos, de registros "Seculares", onde a  Humanidade vem "buscando  DESENVOLVER-SE, 'Evoluir, segundo "algumas  análises".Mas  em um SENTIR muito humilde e simples,a cada novo dia,percebe-se  que   algo está  indo contra  corrente, ALGO soa"estranho"  e  a Natureza  fala  por si...
Não digo que  tenho a verdade sobre  "algo", tampouco quero ter..ou buscar ter..Mas,não sinto que a RIO+20 seja  "O GRANDE DESENCADEADOR DE ALGUMA MUDANÇA"..Falo em uma  visão de  base  Espiritual, e  não tendo esta mudança de  "Base Espiritual," na essência de  UM SENTIR COLETIVO,da  Humanidade, receio que  RIO+20  acumule mais e mais DEBATES, alimente  "bolsos  alheiros", faça "MOVIMENTOS" e Movimentos..mas Não saia do mesmo "Lugar" e que  fique "um pano de  fundo"  doloroso para se  "Testemunhar",mas há que  se correr riscos,ousar,mostrar-se  Presente, nãoé mesmo?
A Crítica é sempre bem vinda e  sei que  surgirão muitas críticas ,mas a intenção é  expressar um sentir, também como forma de gerar  'algum"  benefício.
Em conversas que  considero muito enriquecedoras,outro se comentáva sobre  esta  questão  "simples", mas deprofunda  importância sobre a  Análise  Espiritual  em um dia dia  onde  participando de diferentes  encontros, "percebemos" que  muitas  pessoas  passam milhões de  vezes por exemplo, diante de  um "local" Sagrado, sem se quer  para  para SENTIR os  marcos históricos deste Local Sagrado...Assim como "muitos rezam" sem saber o porque  "rezam"..
As árvores, por exemplo..SÃO SAGRADAS, e  cada dia  se  desmata mais, se  acaba  com lugares  em Porto Alegre/RS e outros locais, derrubando árvores  CENTENÁRIAS e  tudo  porque  A  CIDADE PRECISA ESTAR "PREPARADA" PARA "COPA"!
O Sentir está cada dia  mais "esquecido"...Abafado, sufocado,POLUÍDO!
 Se  iremos para RIO+20? Analisando  , "custo benefício"  empregado,para   deslocamento, hospedagem e tudo mais,temos que trabalhar com a REALIDADE  que clama  por AJUDA imediata, nas  comunidades, nas  ruas, nas  praças, e para  Projetos que  se  "busca"  realizar e  manter, pois não se pode  trabalhar  no fundamento de "CUMPRIR CALENDÁRIOS". Somos requisitados a  muito mais do que "Cumprir um Calendário"...Semana disto, Comemorações  de  lá e de  cá..Não SE  SUSTENTA MAIS!
Mas, tendo  dito  "algumas  poucas  palavras  sobre "SUSTENTABILIDADE",sobre  Nosso  Sentir de  Base  Espirtual sobre  necessidades  a  serem DEBATIDAS  na RIO+20, compartilhamos desta Visão, e  reflexão, sobre  SE  EXISTE  ESPIRITUALIDADE SUSTENTÁVEL?
Se  estamos  nos  Auto-Sustentando  ESPIRITUALMENTE? Se  Importa, ou Não, este "argumento"...E  desejamos que  a RIO+20   possa  realmente  alcançar UM NOVO SENTIR,UM NOVO ESCUTAR,UM NOVO OLHAR, UM NOVO "FAZER" e  que nisto, as  bases  Tradicionais Indígenas, Multiétnicas, sejam REALMENTE,não "uma vitrine",NÃO  um "GRUPO",e  sim,que se "As  Cupulas" não sejam as de  bases  formatadas  "NAS  ANTIGAS  CÚPULAS",onde "se alimenta"  SEMPRE O "TER, centralizado em Poucos"..E Muitos,dexando de  SER...Que os Direitos  de  Todos sejam "SALVAGUARDADOS", na verdadeira acepção da  palavra! de  forma coerente, justa respeitando-se o Modo de SER de  cada Etnia,e  as  bases  Espirituais  que  sempre  deveriam SUSTENTAR o caminhar de  todo "SER".Indígenas e  Não Indígenas.
Liana Utinguassu-Guarani Mbya Rekó
Abaixo  relacionamos alguns pareceres  sobre  a Temática.


"Desenvolvimento sustentável é o desafio de conciliar progresso e ecologia. É o Ecodesenvolvimento. É aquele desenvolvimento que atende às necessidades da geração atual sem comprometer a sobrevivência das gerações futuras.
Uma das chaves do desenvolvimento sustentável é a educação ambiental. Essa educação deve basear-se no fato de que a biosfera (solos, água e ar) tem capacidade limitada e as ações do homem podem acarretar modificações nefastas à saúde e à segurança das populações. Essa educação deve demonstrar que, para se desenvolver, todo ser humano depende das condições de seu meio ambiente, e deve acentuar que nenhuma geração pode arrogar-se o direito de destruir os elementos necessários à sobrevivência da geração seguinte.
“Os recursos a serem investidos na conservação ambiental poderiam ser conseguidos mediante solidariedade internacional: por exemplo, substituindo gastos militares por investimentos em meio ambiente, ou estabelecendo um imposto mundial sobre a fabricação e consumo de produtos poluentes, ou criando um fundo mundial de proteção da atmosfera. Os recursos desse fundo viriam de impostos sobre a emissão de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa. Esse fundo permitiria aperfeiçoar sistemas energéticos menos poluentes, e garantiria também uma partilha mais justa dos custos de despoluir o meio ambiente e proteger a diversidade biológica.” (Berns von Droste, da Unesco)
Desenvolvimento sustentável é a continuidade do progresso científico, econômico e social da humanidade sem prejuízos graves à natureza e a manutenção dos recursos para as gerações futuras."

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Alguns  dados sobre  Parentes  Guarani/Argentina-
Enviado por Nahuel Pino Lonkon-Etnia Mapuche /Argentina


I.- Identificación
Región Chaco ampliado
País(es) Paraguay, Argentina, Brasil
Nombre del pueblo Mbyá
Autodenominación del pueblo Jeguakava tenondé porangué i (denominación
ritual).
Otros nombres del pueblo
Apyteré (Paraguay), Mbyá-apyteré, cainguá,
chiripá o ñandevá
1
 (Argentina)
Ka’ynguá, Mbyá (Brasil)
Familia lingüística Tupi-guaraní
Lengua de uso guaraní mbyá
Otros nombres de lengua
Otras lenguas indígenas de
uso
II. Población estimada
Población total por país
Brasil: 169.799.170
Argentina: 36.260.130
Paraguay: 5.163.198
Población mbyá guaraní por
país
2
Paraguay
- Por pertenencia étnica
3
: 14.624
Argentina
- Por auto-reconocimiento y/o descendencia de un pueblo indígena
4
: 8.223
-  Dirección General de Asuntos Guaraníes de la Provincia de Misiones:
4.223
Brasil:
- CIMI
5
: 521
- ISA: 12.000 aprox.
III. Marco jurídico
Situación legal de la lengua
Paraguay:
Según la Constitución Nacional, el Paraguay es un país pluricultural y
bilingüe y son idiomas oficiales el castellano y el guaraní. Las lenguas
indígenas, así como las de otras minorías, forman parte del patrimonio
cultural de la Nación (Artículo 140). La enseñanza en los comienzos del
proceso escolar se realizará en la lengua oficial materna del educando. Se
instruirá asimismo en el conocimiento y en el empleo de ambos idiomas
oficiales de la República. En el caso de minorías étnicas cuya lengua no
sea el guaraní, se podrá elegir uno de los dos idiomas oficiales (Artículo
77).
El Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo fue
ratificado por Ley Nacional 234/93
Artículo 28
1 . Siempre que sea viable deberá enseñarse a los niños de los pueblos
interesados a
leer y a escribir en su propia lengua indígena o en la lengua que más
comúnmente se
hable en el grupo a que pertenezcan. Cuando ello no sea viable, las
autoridades
competentes deberán celebrar consultas con esos pueblos con miras a la
adopción de
medidas que permitan alcanzar este objetivo.
2. Deberán tomarse medidas adecuadas para asegurar que esos pueblos
tengan la
oportunidad de llegar a dominar la lengua nacional o una de las lenguas2
oficiales
del país.
3. Deberán adoptarse disposiciones para preservar las lenguas indígenas
de los
pueblos interesados y promover el desarrollo y la práctica de las mismas.
La Ley No. 3231/2007 ("Ley de educación indígena") establece:
Artículo 5
Créase la Dirección General de Educación Escolar Indígena, con el objeto e
asegurar a los pueblos indígenas:
e) el funcionamiento de los niveles de educación inicial, escolar básica y
media del sistema educativo nacional y la utilización de sus lenguas y
procesos propios en el aprendizaje de la enseñanza escolar.
Argentina:
La Constitución de la Nación Argentina reconoce la preexistencia étnica y
cultural de los pueblos indígenas, garantiza el respeto a su identidad y el
derecho a una educación bilingüe e intercultural.
La Ley de Educación Nacional Nº 26.206/06 contempla en el Capítulo XI
Art. 52 la EIB como una de las 8 modalidades educativas en la estructura
del Sistema Educativo Nacional.
De acuerdo a esta Ley, el Estado se compromete a:
a)  Crear mecanismos de participación permanente de los/las
representantes de los pueblos indígenas en los órganos responsables de
definir y evaluar las estrategias de Educación Intercultural Bilingüe.
b) Garantizar la formación docente específica, inicial y continua,
correspondiente a los distintos niveles del sistema.
c)  Impulsar la investigación sobre la realidad sociocultural y lingüística de
los pueblos indígenas que permita el diseño de propuestas curriculares,
materiales educativos pertinentes e instrumentos de gestión pedagógica.
d) Promover la generación de instancias institucionales de participación de
los pueblos indígenas en la planificación y gestión de los procesos de
enseñanza y aprendizaje.
e) Propiciar la construcción de modelos y prácticas educativas propias de
los pueblos indígenas que incluyan sus valores, conocimientos, lengua y
otros rasgos sociales y culturales.
Brasil:
Según la Constitución de la República Federativa del Brasil de 1988, la
lengua portuguesa es el idioma oficial de Brasil.
El artículo 210 señala que “Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino
fundamental, de maneira a assegurar formação básica comun e respeito
aos valores culturaise artísticos, nacionais e regionais. […] O ensino
fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem.
Por otro lado, el art. 231 señala que “São reconhecidos aos índios sua
organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos
originários sobre as terras qur tradicionalmente ocupam, competindo à
União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”.
Según la Ley 6001, de diciembre de 1973, “A alfabetização dos indios farse-a na lingua do grupo a que pertençam e em portugués, salvaguardado o
uso da primeira”.
De acuerdo con el artículo 29 del Decreto No. 99.710 de Noviembre de
1990, que aprueba la Convención de los Derechos del Niño, “Os Estados
Partes reconhecem que a educação da criança deverá estar orientada no
sentido de [...] imbuir na criança o respeito aos seus pais, à sua própria
identidade cultural, ao seu idioma e seus valores, aos valores nacionais do
país em que reside, aos do eventual país de origem, e aos das civilizações
diferentes da sua [...]”. El artículo 30 menciona “Nos Estados Partes onde
existam minorias étnicas, religiosas ou lingüísticas, ou pessoas de origem
indígena, não será negado a uma criança que pertença a tais minorias ou
que seja indígena o direito de, em comunidade com os demais membros de
seu grupo, ter sua própria cultura, professar e praticar sua própria religião
ou utilizar seu próprio idioma”.3
IV.- Multilingüismo
Países
Monolingüe en
lengua indígena
6
Bilingüe en lengua
indígena y lengua
no indígena
7
Monolingüe en
lengua no indígena
8 Total
9
Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%)
Argentina 2253 82,68 385 14,13 87 3,19 2.725 100,00
Brasil
(IND
10
)
Multilingüismo en Paraguay
11
Paraguay Total
Lengua
propia
(guaraní-
mbyá)
% Guaraní % Castellano % Portugués %
Otra
(AvaGuaraní
o
Chiripá)
%
Mbyá
Guaraní
14.324 10.016 69,92 7.915 55,25 1.329 9,28 199 1,38 247 1,72
V.- Demografía
a) Población mbyá guaraní por departamentos y provincias
País 1: Paraguay
Según pertenencia étnica (Censo 2002)
Departamento Distrito Población
Alto Paraná  Total 960
Ciudad Del Este 36
Hernandarias 2
Itakyry 181
Mbaracayu 2
Presidente Franco 285
San Cristóbal 134
Yguazu 320
Amambay Total 2
Capitán Bado 1
Pedro Juan Caballero 1
Asunción Total 34
La Encarnación 3
Lambare 29
San Roque 2
Caaguazu Total 5.753
Caaguazu 280
Coronel Oviedo 1
Dr. J. Eulogio Estigarribia 1.111
Dr. Juan Manuel Frutos 178
Mariscal Francisco Solano
López 295
R.I. 3 Corrales 904
Raúl Arsenio Oviedo 1.372
Repatriación 1.104
San Joaquín 49
Santa Rosa Del Mbutuy 1
Simón Bolívar 1
Vaquería 215
Yhu 1.056
Caazapa Total 2.361
Abai 1.395
Caazapa 27
Moises Bertoni 6
San Juan Nepomuceno 134
Tavai 777
Yuty 22
Canindeyu Total 803
Corpus Christi 2
Curuguaty 327
La Paloma 1
Nueva Esperanza 1
Ygatimi 109
Ypehu 363
Central Total 51
Capiata 5
Fernando De La Mora 13
Ita 2
J. Augusto Saldivar 1
Luque 27
San Lorenzo 2
Villa Elisa 1
Concepción  Total 702
Belén 1
Concepción 173
Horqueta 510
Yby Ya'u 18
Cordillera Total 7
Arroyos Y Esteros 6
San José Obrero 1
Guairá Total 1.078
Colonia Independencia 58
Iturbe 1
Ñumi 3
Paso Yobai 1.013
Villarrica 3
Itapúa Total 2.078
Alto Vera 800
Bella Vista 7
Cambyreta 15
Capitán Meza 34
Carlos Antonio López 128
Coronel Bogado 1
Edelira 60
Encarnación 3
Itapua Poty 159
Jesús 57
Obligado 135
Pirapo 307
San Cosme y Damián 134
San Juan Del Paraná 2
San Pedro Del Paraná 1
San Rafael Del Paraná 174
Trinidad 74
Yatytay 1
Misiones Total 4
Ayolas 3
San Ignacio 1
Paraguari Total 4
Pirayu 1
Quyquyho 1
Yaguaron 1
Ybycui 1
San Pedro Total 787
Capiibary 18
General Elizardo Aquino 34
General Isidoro Resquin 334
Guayaibi 92
Itacurubi Del Rosario 36
Lima 54
San Estanislao 47
Santa Rosa Del Aguaray 1
Tacuati 169
Villa Del Rosario 2
País 2: Argentina
Por auto-reconocimiento y/o descendencia
de un pueblo indígena (ECPI 2004-2005)
Región Muestral Provincia Población
Región Muestral
1 Total 4.083
Misiones
País 3: Brasil
Fuente: ISA
Estado Municipio Población6
Pará
PA
100
Espírito
Santo ES
IND
Rio Grande
do Sul  RS 3.045
 Rio de
Janeiro RJ 656
São Paulo
SP
1.396
 Santa
Catarina
SC 4.405
País 3: Brasil
Fuente: CIMI
Estado Municipio Población
Espírito
Santo ES
280
Rio Grande
do Sul  RS IND
 Paraná PR IND
São Paulo
SP
241
 Santa
Catarina
SC 4.405
b) Población mbyá guaraní por rangos de edad y sexo
País 1: Paraguay
Según pertenencia étnica (Censo 2002)
Rango de Población
edad Hombres Mujeres Total
0 – 4 1643 1530 3173
5 – 9 1393 1303 2696
10 – 14 1004 932 1936
15 – 19 715 693 1408
20 – 24 584 584 1168
25 – 29 471 465 936
30 – 34 368 285 653
35 – 39 319 339 658
40 – 44 347 239 586
45 – 49 190 181 371
50 – 54 208 151 359
55 – 59 124 67 191
60 – 64 104 73 177
65 – 69 55 41 96
70 – 74 61 42 103
75 – 79 29 14 43
80 – 84 28 14 42
85 – 89 11 5 16
90 – 94 3 9 12
Total 7657 6967 14.6247
País 2: Argentina
Por auto-reconocimiento y/o descendencia de un pueblo
indígena (ECPI 2004-2005)
Rango de Población
edad Hombres Mujeres Total
0-4 1.170
5-14 1.929
15-17 707
18-29 1.630
30-64 2.486
65 y más 301
Total 4429 3794 8.223
c) Población mbyá guaraní por área y sexo
País 1: Paraguay
Según Pertenencia Étnica (Censo 2002)
Urbano Rural
Departamento Distrito Hombres Mujeres Total Hombres Mujeres Total
Alto Paraná  Total 21 15 36 453 470 923
Ciudad Del Este 21 15 36 0 0 0
Hernandarias 0 0 0 1 1 2
Itakyry 0 0 0 82 99 181
Mbaracayu 0 0 0 0 2 2
Presidente Franco 0 0 0 150 134 284
San Cristóbal 0 0 0 61 73 134
Yguazu 0 0 0 159 161 320
Amambay Total 0 0 0 1 1 2
Capitán Bado 0 0 0 1 0 1
Pedro Juan Caballero 0 0 0 0 1 1
Asunción Total 15 19 34 0 0 0
La Encarnación 0 3 3 0 0 0
Lambare 14 15 29 0 0 0
San Roque 1 1 2 0 0 0
Caaguazu Total 6 4 10 3.050 2.693 5.743
Caaguazu 1 0 1 150 129 279
Coronel Oviedo 1 0 1 0 0 0
Dr. J. Eulogio Estigarribia 3 4 7 591 513 1.104
Dr. Juan Manuel Frutos 0 0 0 95 83 178
Mariscal Francisco Solano
López 0 0 0 161 134 295
R.I. 3 Corrales 0 0 0 41 49 90
Raúl Arsenio Oviedo 0 0 0 746 626 1.3728
Repatriación 0 0 0 582 522 1.104
San Joaquín 0 0 0 27 22 49
Santa Rosa Del Mbutuy 1 0 1 0 0 0
Simón Bolívar 0 0 0 1 0 1
Vaquería 0 0 0 112 103 215
Yhu 0 0 0 544 512 1.056
Caazapa Total 3 4 7 1.212 1.142 2.354
Abai 1 0 1 732 662 1.394
Caazapa 0 0 0 10 17 27
Moisés Bertoni 2 4 6 0 0 0
San Juan Nepomuceno 0 0 0 63 71 134
Tavai 0 0 0 398 379 777
Yuty 0 0 0 9 13 22
Canindeyu Total 1 5 6 418 379 797
Corpus Christi 1 0 1 1 0 1
Curuguaty 0 4 4 164 159 323
La Paloma 0 1 1 0 0 0
Nueva Esperanza 0 0 0 1 0 1
Ygatimi 0 0 0 62 47 109
Ypehu 0 0 0 190 173 363
Central Total 29 21 50 1 0 1
Capiata 3 2 5 0 0 0
Fernando De La Mora 8 5 13 0 0 0
Ita 2 0 2 0 0 0
J. Augusto Saldivar 0 0 0 1 0 1
Luque 13 14 27 0 0 0
San Lorenzo 2 0 2 0 0 0
Villa Elisa 1 0 1 0 0 0
Concepción  Total 0 1 1 355 346 701
Belén 0 0 0 1 0 1
Concepción 0 1 1 94 78 172
Horqueta 0 0 0 249 261 510
Yby Ya'u 0 0 0 11 7 18
Cordillera Total 0 0 0 3 4 7
Arroyos Y Esteros 0 0 0 2 4 6
San José Obrero 0 0 0 1 0 1
Guaira Total 4 2 6 559 513 1.072
Colonia Independencia 0 0 0 29 29 58
Iturbe 0 1 1 0 0 09
Ñumi 0 0 0 2 1 3
Paso Yobai 2 0 2 528 483 1.011
Villarrica 2 1 3 0 0 0
Itapua Total 14 5 19 1.104 955 2.059
Alto Vera 0 0 0 430 370 800
Bella Vista 0 0 0 5 2 7
Cambyreta 1 0 1 0 0 0
Capitán Meza 0 0 0 21 13 34
Carlos Antonio López 0 0 0 73 55 128
Coronel Bogado 1 0 1 0 0 0
Edelira 0 0 0 28 32 60
Encarnación 1 2 3 0 0 0
Itapua Poty 0 0 0 83 76 159
Jesús 0 0 0 30 27 57
Obligado 6 2 8 67 60 127
Pirapo 0 1 1 157 149 306
San Cosme y Damián 0 0 0 77 57 134
San Juan Del Paraná 0 0 0 0 2 2
San Pedro Del Paraná 0 0 0 0 1 1
San Rafael Del Paraná 4 0 4 89 81 170
Trinidad 0 0 0 44 30 74
Yatytay 1 0 1 0 0 0
Misiones Total 1 1 2 1 1 2
Ayolas 1 0 1 1 1 2
San Ignacio 0 1 1 0 0 0
Paraguari Total 1 0 1 3 0 3
Pirayu 1 0 1 0 0 0
Quyquyho 0 0 0 1 0 1
Yaguaron 0 0 0 1 0 1
Ybycui 0 0 0 1 0 1
San Pedro Total 0 0 0 401 386 787
Capiibary 0 0 0 9 9 18
General Elizardo Aquino 0 0 0 15 19 34
General Isidoro Resquin 0 0 0 171 163 334
Guayaibi 0 0 0 48 44 92
Itacurubi Del Rosario 0 0 0 18 18 36
Lima 0 0 0 31 23 54
San Estanislao 0 0 0 22 25 47
Santa Rosa Del Aguaray 0 0 0 1 0 110
Tacuati 0 0 0 84 85 169
Villa Del Rosario 0 0 0 2 0 2
País 2: Argentina
Por auto-reconocimiento y/o descendencia de un pueblo indígena (ECPI 2004-2005)
Urbano Rural
Región
Muestral Provincia Hombres Mujeres Total Hombres Mujeres Total
Región
Muestral 1 Total 268 200 468 1893 1722 3615
Misiones
Bibliografía y fuentes consultadas
BID - IIDH
2003. Banco de datos de legislación indígena (CD).
Dietrich, Wolf
1994. Mbyá, guaraní criollo y castellano: el contacto de las tres lenguas estudiado en un grupo Mbyá de
Misiones. Revista Signo y Seña. 3:57-71. Buenos Aires: Facultad de Filosofía y Letras, UBA.
Fabre, Alain
2005. Diccionario etnolingüístico y guía bibliográfica de los pueblos indígenas sudamericanos. Edición
electrónica disponible en http://butler.cc.tut.fi/~fabre/BookInternetVersio/Alkusivu.html, consultada el
16/01/2008.
Instituto Socioambiental (ISA)
2006. Povos indígenas no Brasil 2001/2005. Sao Paulo: ISA
Melià, Bartomeu
2004.  “Las lenguas indígenas en el Paraguay; una visión desde el Censo 2002” en Joan A. Argenter &r
McKenna Brown (eds.), On the Margins of Nations Endangered Languages and Linguistic Rights. F.E.L.,
Bath (England).77-87.
Ver también Meliá, Bartomeu. 2004. “El español y las lenguas indígenas en el Paraguay”. Ponencia
presentada al Congreso internacional de la lengua española. Rosario.
http://www.congresosdelalengua.es/
Presidencia de la República
2004. Atlas de las Comunidades Indígenas en el Paraguay. Asunción: dgeec - BID
http://www.dgeec.gov.py/ (Consulta: Enero de 2008).
http://www.indec.gov.ar/webcenso/ECPI/ (Consulta: Enero de 2008)
http://www.cimi.org.br/ (Consulta: Febrero de 2008)
http://www.constitution.org/cons/brazil.htm (Consulta: Febrero 2008)
1
 Denominaciones similares utilizan los tapiete de Argentina, que hablan una lengua diferente aunque de la misma familia
lingüística.
2
Las cifras de Paraguay presentadas en esta ficha fueron procesadas con sistema de microdatos del DGEEC de Paraguay
http://www.dgeec.gov.py/
3
 Según la boleta censal de 2002, esta categoría responde a la pregunta: ¿Existe en este hogar alguna persona que se
considere indígena o perteneciente a una etnia indígena? Sus posibles respuestas son: Aché, Angaité, Ava-guaraní,
Ayoreo, Enlhet norte, Enxet sur, Guaraní occidental, Maká, Manjui, Maskoy, Mbya, Nivaclé, Ñandeva, Pai, Sanapaná,
Toba, Toba-Kom, Tomaraho, Ybytoso.
4
 Esta categoría responde a la pregunta del Censo 2001: ¿Existe en este hogar alguna persona que se reconozca
descendiente  o perteneciente a un pueblo indígena?. La respuesta inicial es dicotómica: Sí o No. En caso de responder de
manera afirmativa la pregunta complementaria señala: ¿A qué pueblo?. Las posibles respuestas son: Chané, Chorote,11
Chulupi, Diaguita Calchaquí, Huarpe, Kolla, Mapuche, Mbyá, Mocoví, Ona, Pilagá, Ranculche, Tapiete, Tehuelche, Toba,
Tupi Guaraní, Wichi, Otro pueblo indígena e Ignorado. Cabe aclarar, sin embargo, que dicho censo mediante esta pregunta
identificó a 57.000 hogares, de todas las provincias del país, donde al menos una persona se reconoció como
perteneciente o descendiente de un pueblo indígena. La Encuesta Complementaria de Pueblos Indígenas (ECPI), fuente
principal de los datos de esta ficha, se aplicó a una muestra representativa de dicha población y está organizada en
regiones muestrales que aglutinan a varias provincias.
5
 Esta cifra solamente incluye a la población asentada en dos de los cuatro estados en los cuales el CIMI registra al pueblo
Mbyá guaraní (ver tabla demográfica del Brasil en esta ficha)
6
 Para el caso argentino, los datos corresponden a la pregunta "lengua que habla habitualmente en su casa" cuya
respuesta fue "solo lengua indígena" en todas las regiones muestrales.
7
 Para el caso argentino, los datos corresponden a las preguntas "lengua que habla habitualmente en su casa" cuya
respuesta fue "Lengua(s) indígena(s) y castellano u otra(s) lengua(s) no indígena(s) y "habla y/o entiende lengua(S)
indígena(s)" cuya respuesta fue "No habla pero entiende" en todas las regiones muestrales.
8
 Para el caso argentino, los datos corresponden a la pregunta "habla y/o entiende lengua(S) indígena(s)" cuya respuesta
fue "No habla ni entiende una lengua indígena" en todas las regiones muestrales.
9
 Para el caso argentino, el total corresponde a la sumatoria de los datos disponibles de todas las regiones muestrales.
10
 Información No Disponible
11
Para el caso del Paraguay se utiliza las cifras y la categorización propuesta por Meliá (2004)