quinta-feira, 21 de março de 2013


 Equinócio de Outono no  Hemisfério SUL


Fonte de alguns apontamentos aqui:

http://espacoastrologico.org/a-astronomia-e-a-astrologia-no-brasil-indigena/

 Os Indígenas observavam(e observam) os movimentos aparentes do Sol para determinar, o meio dia solar, os pontos cardeais e as estações do ano utilizando o Gnômon, que consiste de uma haste cravada verticalmente no solo, da qual se observa a sombra projetada pelo Sol, sobre um terreno horizontal. 

Ele é um dos mais simples e antigos instrumentos de Astronomia, sendo chamado de Kuaray Ra’angaem guarani e Cuaracy Raangaba,em tupi antigo.
Um tipo de gnômon indígena, que temos encontrado no Brasil, em diversos sítios arqueológicos, é constituído de uma rocha, pouco trabalhada artificialmente, com cerca de 1,50 metros de altura, aproximadamente em forma de tronco de pirâmide e talhada para os quatro pontos cardeais. Ele aponta verticalmente para o ponto mais alto do céu (chamado zênite), sendo que as suas faces maiores ficam voltadas para a linha norte-sul e as menores para a leste-oeste.
Em volta do gnômon indígena há rochas menores (seixos) que formam uma circunferência e três linhas orientadas para as direções dos pontos cardeais e do nascer e do pôr-do-sol nos dias do início de cada estação do ano (solstícios e equinócios).
Em geral, o zênite é o domínio do deus maior da etnia considerada; os pontos cardeais são os domínios dos quatro deuses que o auxiliaram na criação do mundo e de seus habitantes; os pontos colaterais são domínios das esposas desses deuses.
Chamamos esse monumento de rochas, constituído pelo gnômon e pelos seixos, de Observatório Solar Indígena, devido à sua relação com os movimentos aparentes do Sol.


Em 1614, o monge capuchinho francês Claude d’Abbeville escreveu que os tupinambá também observavam o movimento do nascer e do pôr-do-sol e o seu deslocamento na linha do horizonte, que efetua entre os dois trópicos, limites que jamais ultrapassam. Eles sabiam que quando o Sol vinha do lado norte trazia-lhes ventos e brisas e que, ao contrário, quando vinha do lado sul, trazia chuvas. Eles contavam perfeitamente os anos, pelo conhecimento do deslocamento do Sol de um trópico a outro e vice-versa. Conheciam igualmente os meses pela época das chuvas e pela época dos ventos ou, ainda, pelo tempo dos cajus.
Considerações Importantes acerca da  Astronomia Indígena:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-
81222010000200007




O que significa o "equinócio"?

Equinócio é uma palavra derivada do latim (aequinoctium), e significa “noite igual”, e refere-se ao momento do ano em que a duração do dia é igual à da noite sobre toda a terra.

Isto ocorre quando a terra atinge uma posição em sua órbita onde o sol parece estar situado exatamente na intersecção do círculo do Equador Celeste com o círculo da Eclíptica; ou seja, instante em que o sol,  no seu movimento anual aparente pela Eclíptica, corta o Equador Celeste, apresentando declinação de 0º.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.

fonte: Uranometria 
(http://olharesdestellinha.blogspot.com.br/2011/03/equinocio-de-outono.html)


Vídeos   que expressam Visões de Diferentes Nações  Originárias/Etnias Indígenas Brasil/América Latina, sobre  TEMPOS..Análises do ANTES, do Hoje e do Amanhã..


https://sites.google.com/site/cantamosceus/reliquias-celestes-herdadas/astrologia-indigena














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