segunda-feira, 8 de outubro de 2012

RELATOS  E APRENDIZADOS

Ontem, hoje, sempre...Aprendemos



Talvez  os  "Blogs"  sirvam para  também uma  auto-terapia..porque Não?Escrevendo  refletimos, digerimos,acalmamos as  "emoções",amortecemos as  tempestades,reciclamos o "lixo", espiritual, emocional,mental e  até o "físico"!
Escrever sempre  foi algo que me encantou e  me  fez  aprender muito e sigo  assim...recordo que quando menininha   sempre  escrevia  recados  aos meus  amigos, á  minha Mãe, irmãs, ao meu Pai  querido, aos professores(as) e  todas as pessoas com as  quais  eu  compartilhava e que me permitiam amizade,trocas de  experiências e um conviver..
Segui assim, e sigo assim..estando já  com 50  anos, ou seja, não creio que deva mudar algo que tem sido produtivo, neste  caso em questão.
Espero que possa gerar benefícios á  todos que aqui vierem "ler", sentir, postar  ..Interagir, refletir e  quem sabe até, nesta Tekoá (Espaço Sagrado), possa "você" sentir-se mais em Paz (py'aguapy),pois também aqui busco este "estado"de espírito comungando e  escutando meu "silêncio".
Escrevo em diversas  situações.
Há  momentos em que escrevo, escrevo e rasgo  tudo ou queimo,porque  ali "cuspi",palavras  que  não deveriam jamais ser proferidas, se  quer pensadas ou  "escritas", porém, creio que  dos males , o menor seja  realmente  não expressar  palavras  que  possam ferir ou INSULTAR, porque realmente  elas  ferem  profundamente e  podem "até"  matar,gerando um rombo na Alma.
Tenho sempre  em meus sonhos, visões  com jardins  onde  sento e escrevo, também e  nestas  simples  linhas "quero crer" que  vou resolvendo, ajeitando gavetas  internas, renovando em mim e  através de  minhas  atitudes.
"Não somos perfeitos", isto seria  pretensão demais!
Somos  seres  em aprendizado  constante e  não somos "infalíveis", porém, há que  buscar  corrigir  o que  se  repete  de  forma 'prejudicial",ao menos por sermos  honestos  conosco percebendo o que "é" e o que  Não é saúdável,analisando de frente  e  mesmo que seja doloroso, o "esparadrapo"  deverá  ser  assim retirado de "uma vez", caso contrário será mais "doloroso"!
  E  nestas  escritas, assim vamos  tendo a  "oportunidade"  em  ir acariciando" a  alma que possa  estar" FERIDA'. O que é  Alma ferida? Não posso  aqui resumir, mas como já  vivenciei  ,posso  relatar "meu sentir": "A  Alma", é  também nosso Ânima
Alma é um termo derivado do hebraico nephesh, que significa vida ou criatura[1], e também do latim animu, que significa "o que anima"[2].
Na religião possui grande importância, sendo o motivo de haver capacidade ao indivíduo a fazer e viver coisas e momentos complexos. Foi discutida e citada na filosofia[3].
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma.
"Se você se beliscar poderá sentir que está vivo. Se alguém lhe chamar aos gritos, você certamente irá atender ao chamado. Seus sentidos lhe orientam como reagir a cada ato que ocorre em sua vida.
Mas quando alguém a quem você ama muito lhe magoa ou lhe ofende lhe  insulta e julga, que sentido você usa para expressar o que sente, além das lágrimas que escorrem em sua face?"
Sua alma!
"Uma alma é Energia Divina; é existência além da matéria. É a parte de você que existe além da matéria, além de seu corpo e de seus cinco sentidos. Não pode ser vista. A alma é para o corpo aquilo que o astronauta é para a roupa espacial; funciona como uma bateria, dando vida e animação. Tire o astronauta da roupa, e esta será basicamente inútil. Tire a alma do corpo, e o corpo basicamente desmorona."
(Isso é a morte -a separação entre corpo e alma).
http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/queealma/alma.html).
As árvores também possuem alma: algumas, alma indócil e que causam ferimentos; outras,benévolas e que servem aos homens. A mais rebelde entre todas é o lapacho, que, mesmo quando despedaçado, mantém seu espírito feroz, e por isso não deve ser utilizado para construção de vivendas.
É o contrário do cedro, árvore de Ñamandú (sagrada). Esse sim deve ser utilizado em construções.
Na medicina, o poder das plantas encontra-se em sua alma e sua correta aplicação depende de iluminação dos grandes pais. Seus efeitos, da confiança do doente em sua eficácia. Ás vezes, parece que a alma se desprende da própria planta, evocando espíritos para auxílio do doente. Nesse caso, a planta é uma intermediária entre o doente e as almas que pairam sobre a natureza. A preocupação com a alma das plantas é transmitida às crianças por meio de brincadeiras. Em um dos seus cânticos, elas repetem: “Yvyra ñe’e ñand’api, ñand’api”; a alma da árvore nos fere, nos fere (CADOGAN, 1959).
A mesma alma está presente nos animais. Alguns têm alma má e trazem as doenças, como os veados e os sapos. Outros, periodicamente se comunicam com os grandes pais. É o caso de falcões e pombas.
Há também os que anunciam infortúnios e enfermidades e os que transmitem mensagens dos mortos.
Além das almas de pedras, árvores e animais, existem almas espirituais que pairam sobre a natureza. São habitantes ociosos da terra, donos de precipícios e numerosos seres invisíveis que povoam todo o cosmos e afrontam o ser humano. Vivem vagando em busca de aventuras.
No âmbito tupi, teve grande importância o curupira, casta de seres sobrenaturais, gênios que se identificavam com a floresta. Eram bondosos e brincalhões, mas podiam tornar-se tirânicos e brutais e exigir oferendas dos caçadores.
Os guaranis-isosenhos do Chaco boliviano cultuam os kaá-ijá, donos da mata, aos quais pedem proteção e perdões pelo mal necessário que representa a morte do animal caçado.
Leon Cadogan traduziu uma expressão usada pelos guaranis, yvy re itáva reí va’e, por “habitantes
ociosos da terra”, entendendo-a como duendes e abrangendo numerosos seres, alguns relacionados com as florestas, outros com os animais e outros muitos com a alma humana.
Dentre esses duendes, encontram-se os iñakanguajá, donos dos barreiros, locais onde os animais vão em busca do sal que aflora na superfície da terra. Por vezes, manifestam-se em forma de meteoros. Então se diz: jopú iñakanguajá, os duendes estão de visita. Originariamente, Iñakanguajá foi homem virtuoso que havia alcançado a perfeição e estava próximo a chegar ao paraíso.Embora todo o cosmos seja povoado de almas e ele mesmo seja um ser animado, o ser humano, vivo ou falecido, ocupa lugar decisivo na constituição da harmonia ou caos no mundo simbólico guarani. Nele, vida e morte entrelaçam-se de forma inconsútil, sendo que a mesma alma que estabelece a comunicação entre os vivos mantém o diálogo com os mortos. Esse diálogo da alma que se expressava em economia de reciprocidade entre os vivos continua mediante várias formas de intercomunicação entre os vivos e os mortos.

A alma da terra

O cosmos indígena é povoado de seres divinos, espirituais, naturais e sobrenaturais; não se encontra separado por um eixo vertical de um em cima e embaixo nem é formado por entidades tão autônomas como muitas vezes se pretende em catalogação etnográfica; tudo se resolve numa plataforma terrestre na qual o céu encontra-se na beirada, em direção ao leste. No presente, a terra é partícipe de um cenário vivo no qual uma constelação de seres irmanados dialoga de forma construtiva ou destrutiva e o desfecho dessa formidável peça depende de todos os seus atores, podendo resultar em apoteose ou tragédia.
A terra não é apenas palco, mas ator que responde às interpelações, se não exclusivamente pelo menos de forma determinante, às mensagens que lhe dirigem os humanos. Dela fazem parte os vegetais,como pele e pêlo de seu corpo, os animais que são seus protegidos e os seres humanos que se encontram na morada terrena.
Mitologicamente, a terra que se busca, às vezes, é retratada com profunda singeleza e sempre com alto grau de integração e harmonia entre os seres humanos e a natureza. No mito recolhido em Ariribá, por exemplo, na chegada ao paraíso, quem faz a anfitriã é Ñandecý, termo que significa o mais alto grau de perfeição feminina. No paraíso, há bananas amarelas e também mel para beber. Araras e sabiás conversam com os peregrinos que pedem cãnguijý, símbolo de festa. Ñandecý fala: “Na terra a morte é o fim de vocês. Não voltem para lá, fiquem agora aqui” (NIMUENDAJÚ, 1987)Fonte:(http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&ved=0CCIQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww2.pucpr.br%2Freol%2Findex.php%2FACADEMICA%3Fdd1%3D1710%26dd99%3Dpdf&ei=JzpzUKSCEZDOqQGPloHIBQ&usg=AFQjCNHh93JnJTtRaCIzwacKlJ9wQuGrmg
São "algumas  "visões'  aqui que  compartilhamos  com bases  tradicionais Indígenas e  "Não" indígenas, para  chegar a  interpretar melhor este "sentimento" de  alma, sendo  esta que  escreve uma mulher  que  é  filha da  Terra  e  interage  dentro desta  visão de  base  ancestral Guarani, não deixando de  intercambiar  e buscar  cruzar outras  abordagens tradicionais, afinal não existe  uma verdade absoluta sobre  NADA!

Fato é  que a  Alma quando  está  Ferida, ela se sente  assim como a Terra que  é  maltratada ,porém, sempre  seguirá  amando seus filhos(as), seguirá..buscando  de  alguma forma, sempre  recompor, mas isto leva tempo, muitas  vezes  os  buracos  na  Alma, no ânima, são  dificilimos  de  recompor e  a  Alma se sente  fragmentada,com rachaduras, e  fragilizada, porém, ainda  assim,capaz de  REVIVER seu ânima,porque  "ELA'  está   e é  diretamente  ligada á TERRA,à criação.
Nestas  Reflexões e  escritas  do ontem, hoje e  amanhã..busco isto..apenas  isto..Seguir ..sentada  aqui, neste jardim, com a  Alma entregue e  recebendo  da  Terra  e meus Ancestrais as  respostas nesta  Tekoá, nesta  tenda, neste "útero".

HA EVETÉ





Alguns videos para  "compartilhar neste sentir de  Alma"


Sinto  ...







*Algumas abordagens aqui,foram extraídas de  sites  Wikipedia e  outros  citados  acima,bem como videos  You tube.
Fonte:(http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&ved=0CCIQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww2.pucpr.br%2Freol%2Findex.php%2FACADEMICA%3Fdd1%3D1710%26dd99%3Dpdf&ei=JzpzUKSCEZDOqQGPloHIBQ&usg=AFQjCNHh93JnJTtRaCIzwacKlJ9wQuGrmg

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