El Foro se realizará en la ciudad de Buenos Aires desde el jueves 22 al domingo 25 de noviembre de 2012.
Invitados indígenas de muchos pueblos de América como así también científicos, filósofos, antropólogos, terapeutas, pensadores se reunirán para compartir con nosotros sus conocimientos y sus vivencias durante cuatro días en círculos de espiritualidad, ciencias y nuevos paradigmas, arte y cotidianeidad.
Habrá talleres, espectáculos musicales y creativos, proyecciones, muestra de arte y stands con artesanías de los pueblos originarios y productos afines.
Centro Metropolitano de Diseño
Algarrobo 1041, C1293ABA Buenos Aires
O fórum será realizado na cidade de Buenos
Aires, de quinta-feira 22 de domingo, 25 de novembro de 2012.
Convidados indígenas de muitos povos as Américas como cientistas, filósofos, antropólogos, terapeutas, pensadores irão se reunir para compartilhar conosco seus conhecimentos e suas experiências durante quatro dias em círculos de espiritualidade, Ciências e novos paradigmas, arte e vida cotidiana.
Haverá workshops, performances musicais e criativos, projeções, arte de amostra e estandes com o artesanato de povos nativos e produtos relacionados.
Centro Metropolitano, projeto Algarrobo 1041, C1293ABA Buenos Aires
Convidados indígenas de muitos povos as Américas como cientistas, filósofos, antropólogos, terapeutas, pensadores irão se reunir para compartilhar conosco seus conhecimentos e suas experiências durante quatro dias em círculos de espiritualidade, Ciências e novos paradigmas, arte e vida cotidiana.
Haverá workshops, performances musicais e criativos, projeções, arte de amostra e estandes com o artesanato de povos nativos e produtos relacionados.
Centro Metropolitano, projeto Algarrobo 1041, C1293ABA Buenos Aires
Abaixo,
Nossa Carta ao Foro:
Ao
VII Foro do CISEI Honrando Espírito do Bisavô Fogo
Inicialmente
Agradecemos aos nossos Ancestrais, Antepassados ,honrando todas as Culturas
Tradições Etnias desta Terra, nossos Avós,aos Guerreiros,Guerreiras e as
Crianças deste "Novo Amanhecer".Kringués (Anjos).
Agradecemos
ao Conselho interamericano ,aos irmãos(ãs),Parentes Amigos por esta indicação de
minha pessoa neste momento tão sagrado e vital.
Sempre
reforço que não represento aos Parentes Indígenas, pois Respeito muito
aos que vieram antes, nossos Avós, Bisavós,bem como diante deste Fogo
Sagrado, aqui me apresento de coração á Coração, Espírito á Espirito de
todos presentes nesta data,igualmente aos que não estão fisicamente
presente,porém,estão em outros niveis e nos sentimos.
Solicitei
esta permissão para escrever á voces e que a Irmã Genivalda, ou Enoé,
pudessem ler esta carta,porque me encontro impossibilitada "no momento" para
estar presente,mas peço muito, que SINTAM o que humildemente busco
compartilhar.
A
situação no Brasil, em relação ao Universo Indígena , sofre das mesmas
problemáticas que sofrem as Américas como um todo.
A
Violência,desrespeito á Vida,as Leis,aos Direitos humanos, são uma constante
dolorosa e dilacerante, mostrando-nos um verdadeiro Holocausto Indígena
secular!
Sabe-se
disto,vivencia-se,direta ou indiretamente,sobretudo na Alma. e busca-se agir
como se pode,muitas vezes não é o suficiente, pois as Leis estão
totalmentemal fundamentadaseo sistema Capitalista opressor,segue pisoteando os
ossos dos nossos Antepassados.
Em
uma análise de caráter "pessoal", como disse acima,não me considero
liderança,ou buscar definir como sou, creio que asatitudes falam por si
e o Espírito mais, todavia.
Não
utilizo certas terminologias que foram sendo absorvidas pelo mundo Não
Indígena, que
tampouco rotularei de
"Mundo do Branco", porque também não creio ser positivo se
seguir a rotular "Branco,Negro,Indio, ou uma Classificação de
"Raças",porque estas Palavras, acabam separando,afastando irmãos (ãs),
alimentando diferenças .Sesomos uma Raça,que seja a "RAÇA HUMANA",composta
de Todos Nós.
Sempre
senti ,dos Ancestrais, Antepassados e Avós que escuto sempre,que as Nações
Indígenas,são compostas por ETNIAS,somos Multiétnicos,Multiculturais e
isto deveria ser bom,afinal os dedos de nossas Mãos "mostram bem o que
Nhanderu, Tupã, Nhamandu, Nhandedjara imprimiram em cada um de
nós.
Então,
não me referirei aqui,ao Mundo deste ou daquele(a) e sim, aos Filhos e
Filhas desta Terra, GENTE Mbyá, Gente,Kaiowas, Nhandeva, Chiripá, Mapuches,
Qom, Tobas,Diaguitas,Comechingones,Pataxós, Sateré,Tikunas,
Yanomamis,Kaiapós...Absolutamente Todos(as) e também os Não
Indígenas,(Djuruás), porque também são Gente desta Terra, mas,esqueceram o
ANTES,ao meu sentir, Esqueceram o Ventre em que foram Gerados e as Nações
Indígenas
NÃO
ESQUECERAM,eis ai o PONTO VITAL.
Não
detalharei aqui tudo que todos já sabem que segue acontecendo: Genocidio,
Etnocidio, Massacre secular,Todos aqui viveram, vivem e sabem!Peço apenas para
que sintamos Todos(as)que por algo muito especial, este Conselho está reunido
e me emociona por demais ter esta permissão aqui,mesmo que "distante"
fisicamente,porém mais que Nunca, JUNTOcom vocês.Sou Filha,sou Mulher,sou
Mãe e espero possa ser avó. Busco Sempre fazer meu melhor dentro desta
Retomada de consciência, que assim nominei para mim mesma,como O CHAMADO DA
TERRA, á Todos (as)Nós e que este SENTIR também nos toca SENTIR e buscar
auxiliar a Humanidade,nesta RETOMADA por UM NOVO AMANHECER às Crianças ,pois
elas são este Florescer do NOVO MUNDO,NOVA Consciência,onde não há
,ao meu ver,não deverá haver, separatismos,e sim um Intercâmbio Multicultural,
Multiétnico,em equilibrio,Paz,Harmonia em todos os niveis de nosso
SER.
Fico
ao dispor,
Abraço á cada Uma das Irmãs, Avós,(os),
Guerreiras, (os), todos que organizaram este encontro, ,aos presentes e Não
presentes e aos que virão.Aos Ancestrais, A Terra e Filhos(as)DESTA
TERRA,que pertencemos,jamais quisemos "possuir".
Aguyjevete
Liana
Utinguassú -Tata'endy(Eis meu Espírito e Coração,aqui com vocês, ontem hoje e
sempre)
Servidora/Presidente
Organização Yvy Kuraxo-Coração da Terra) Focada de forma
Multiétnica/Multicultural
www.yvykuraxo.org.br
www.lianautinguassu.blogspot.com
Traduções em
Guarani: Agradecemos ao Parente ,Che kyvy Bruno Damasceno, Grande irmão que
nos auxilia nestas traduções Coletivamente,Professor
Bilingue.
Inicialmente agradecemos a nuestros ancestros, los antepasados, en honor
a las culturas, tradiciones y etnias de esta Tierra; a nuestros abuelos, los
guerreros, las guerreras y a los niños del "Nuevo Amanecer". Kringués (Ángeles).
Damos las gracias al Consejo Interamericano, a los hermanos (as), parientes y
amigos por esta indicación de mí misma en este momento tan sagrado y
vital.
He reforzado siempre que no represento los parientes indígenas, pues respeto demasiado a los que vinieron antes, nuestros abuelos, bisabuelos, así como, delante de este Fuego Sagrado, aquí me presento de corazón a corazón, espíritu a espíritu a todos los presentes a esta fecha, de manera igual a los que no están físicamente presentes, los que están en otros niveles y que nos sentimos.
Pedi permiso para escribir esto para ustedes y que la Hermana Genivalda, o Enoé, pudieran leer esta carta, pues no me es posible “en este momento” estar presente, pero yo les pido mucho que SIENTAN lo que yo, de manera humilde, busco compartir. La situación en Brasil, en relación al Universo Indígena, sufre los mismos problemas que sufren las Américas en su totalidad. La violencia, la falta de respeto a la vida, a las leyes, a los derechos humanos son una constante dolorida y lastimadora, que nos
muestran un verdadero holocausto indígena secular!
Lo sabemos, lo vivimos, directa o indirectamente, sobre todo en el alma, y buscamos actuar como nos es posible, lo que a menudo no es suficiente, pues las leyes son totalmente mal fundamentadas y el sistema capitalista opresor sigue pisoteando los huesos de nuestros antepasados. En un análisis de carácter “personal”, como lo he dicho antes, no me tomo por un liderzazo, ni busco definir como soy yo, pues creo que las actitudes hablan de sí y el Espíritu aún más.
No empleo ciertas terminologías que han sido absorbidas por el mundo No Indígena, a lo cual no pondré el apodo de “Mundo del Blanco”, porque tampoco creo ser positivo poner una etiqueta de “Blanco, Negro o Indígena”, o una clasificación de razas, pues esas palabras terminan por alejar hermanos y hermanas y alimentando diferencias. Si somos una raza, que sea la “Raza Humana”, compuesta de todos nosotros.
Siempre he sentido, por parte de los ancestros, los antepasados y abuelos, a quienes siempre escucho, que las naciones indígenas son constituidas por etnias; somos multiétnicos, multiculturales y eso debería ser bueno, después de todo los dedos de nuestras manos muestran bien lo que Nhanderu, Tupã, Nhamandu, Nhandedjara grabaron en cada uno de nosotros.
Por lo tanto, no me referiré acá al mundo de este o de aquel outro(a), pero a los hijos de esta Tierra, la gente Mbyá, Kaiowas, Nhandeva, Chiripá, Mapuches, Qom, Tobas,Diaguitas,Comechingones,Pataxós, Sateré,Tikunas, Yanomamis,Kaiapós... absolutamente todos (as) y también a los No Indígenas, (Djuruás), porque también son Gente de esta Tierra, pero que, a mi parecer, olvidaron lo ANTES, olvidaron el vientre adonde fueron generados, y las naciones indígenas no lo han olvidado, ahí está el PUNTO VITAL.
No detallaré acá todo lo que todos ya lo saben y que sigue pasando: el genocidio, el etnocidio, el masacre secular. Todos acá lo vivieron, lo viven y lo saben! Yo les pido solamente para que sintamos todos(as) que por una razón muy especial este Consejo está reunido y me conmueve muchísimo haber obtenido acá esta permisión, aunque “alejada” físicamente, pero, más que nunca, JUNTO con ustedes.
Soy hija, soy mujer, soy madre y espero ser una abuela. Trato siempre de hacer mi mejor esfuerzo en esta reanudación de la conciencia, que nominé para mí misma como EL LLAMADO DE LA TIERRA a todos (as) Nosotros, y que también nos toca SENTIR y ayudar a la humanidad, en esta RETOMADA DE UN NUEVO AMANECER a los niños, porque ellos son este florecer del NUEVO MUNDO, de la NUEVA conciencia, donde no hay, en mi opinión, no deberé haber el separatismo, sino un intercambio multicultural, multiétnico, en equilibrio, paz, y armonía en todos los niveles de nuestro SER .
Me pongo a su disposición ,
Un abrazo a cada una de las hermanas, abuelas, Guerreras (os), todos los que organizaron este encuentro, los presentes y los que no están presentes y a los que vendrán, a los ancestros, a la Tierra y a los hijos de ESTA TIERRA, a la cual pertenecemos, pero que jamás quisimos “poseer”.
Aguyjevete
Liana Utinguassú-Tata'endy (He aquí mi corazón y espíritu con ustedes, ayer, hoy y para siempre)
Sierva / Presidente de la Organización Yvy Kuraxo-Corazón de la Tierra) Enfocado de manera multiétnica / multicultural
He reforzado siempre que no represento los parientes indígenas, pues respeto demasiado a los que vinieron antes, nuestros abuelos, bisabuelos, así como, delante de este Fuego Sagrado, aquí me presento de corazón a corazón, espíritu a espíritu a todos los presentes a esta fecha, de manera igual a los que no están físicamente presentes, los que están en otros niveles y que nos sentimos.
Pedi permiso para escribir esto para ustedes y que la Hermana Genivalda, o Enoé, pudieran leer esta carta, pues no me es posible “en este momento” estar presente, pero yo les pido mucho que SIENTAN lo que yo, de manera humilde, busco compartir. La situación en Brasil, en relación al Universo Indígena, sufre los mismos problemas que sufren las Américas en su totalidad. La violencia, la falta de respeto a la vida, a las leyes, a los derechos humanos son una constante dolorida y lastimadora, que nos
muestran un verdadero holocausto indígena secular!
Lo sabemos, lo vivimos, directa o indirectamente, sobre todo en el alma, y buscamos actuar como nos es posible, lo que a menudo no es suficiente, pues las leyes son totalmente mal fundamentadas y el sistema capitalista opresor sigue pisoteando los huesos de nuestros antepasados. En un análisis de carácter “personal”, como lo he dicho antes, no me tomo por un liderzazo, ni busco definir como soy yo, pues creo que las actitudes hablan de sí y el Espíritu aún más.
No empleo ciertas terminologías que han sido absorbidas por el mundo No Indígena, a lo cual no pondré el apodo de “Mundo del Blanco”, porque tampoco creo ser positivo poner una etiqueta de “Blanco, Negro o Indígena”, o una clasificación de razas, pues esas palabras terminan por alejar hermanos y hermanas y alimentando diferencias. Si somos una raza, que sea la “Raza Humana”, compuesta de todos nosotros.
Siempre he sentido, por parte de los ancestros, los antepasados y abuelos, a quienes siempre escucho, que las naciones indígenas son constituidas por etnias; somos multiétnicos, multiculturales y eso debería ser bueno, después de todo los dedos de nuestras manos muestran bien lo que Nhanderu, Tupã, Nhamandu, Nhandedjara grabaron en cada uno de nosotros.
Por lo tanto, no me referiré acá al mundo de este o de aquel outro(a), pero a los hijos de esta Tierra, la gente Mbyá, Kaiowas, Nhandeva, Chiripá, Mapuches, Qom, Tobas,Diaguitas,Comechingones,Pataxós, Sateré,Tikunas, Yanomamis,Kaiapós... absolutamente todos (as) y también a los No Indígenas, (Djuruás), porque también son Gente de esta Tierra, pero que, a mi parecer, olvidaron lo ANTES, olvidaron el vientre adonde fueron generados, y las naciones indígenas no lo han olvidado, ahí está el PUNTO VITAL.
No detallaré acá todo lo que todos ya lo saben y que sigue pasando: el genocidio, el etnocidio, el masacre secular. Todos acá lo vivieron, lo viven y lo saben! Yo les pido solamente para que sintamos todos(as) que por una razón muy especial este Consejo está reunido y me conmueve muchísimo haber obtenido acá esta permisión, aunque “alejada” físicamente, pero, más que nunca, JUNTO con ustedes.
Soy hija, soy mujer, soy madre y espero ser una abuela. Trato siempre de hacer mi mejor esfuerzo en esta reanudación de la conciencia, que nominé para mí misma como EL LLAMADO DE LA TIERRA a todos (as) Nosotros, y que también nos toca SENTIR y ayudar a la humanidad, en esta RETOMADA DE UN NUEVO AMANECER a los niños, porque ellos son este florecer del NUEVO MUNDO, de la NUEVA conciencia, donde no hay, en mi opinión, no deberé haber el separatismo, sino un intercambio multicultural, multiétnico, en equilibrio, paz, y armonía en todos los niveles de nuestro SER .
Me pongo a su disposición ,
Un abrazo a cada una de las hermanas, abuelas, Guerreras (os), todos los que organizaron este encuentro, los presentes y los que no están presentes y a los que vendrán, a los ancestros, a la Tierra y a los hijos de ESTA TIERRA, a la cual pertenecemos, pero que jamás quisimos “poseer”.
Aguyjevete
Liana Utinguassú-Tata'endy (He aquí mi corazón y espíritu con ustedes, ayer, hoy y para siempre)
Sierva / Presidente de la Organización Yvy Kuraxo-Corazón de la Tierra) Enfocado de manera multiétnica / multicultural
Agradecemos a Hermana
Antonella Flavia Catinari(Traducutora-Espanhol) y Luciana
Rennó
Por dedicar su tiempo en esta ayuda importante y pontual
aqui
A todos(as) que se esfuerzan para ayudarnos en esta carta simples,
pero de TODO CORAZON Y ESPÍRITU que enviamos.
Tradução Em Guarani:
Añepyru
haguã ko che kuatia, aguyjese Ñande Ypykuérape, ñande mitãme, ñande kringuépe,
ñande Txaikuérape, ñande Txeramoinguérape, Mburuvichakuérape, Karaykérape,
Machikuérape, Kujakérape, ha ambuetese avei opa Teko ha opa Te’ýi ko ñande Yvy
ári. Aguyjevese avei ko CISEI-pe, oipora chéve haguére, aiko haguã ko
atýpe
Para
iniciar esta Carta, gostaria de agradecer aos Nossos Ancestrais, as Crianças
(Kringués)aos Avós(Txais e Txeramoins,Lideranças espirituais,Karays,
Machis, Kujás..), desejando também honrar também a todas as Culturas e
Etnias que vivem sobre nossa Terra. Agradeço ao CISEI, por ter sugerido minha
pessoa a participar deste encontro.
Añe’ẽse
namoha’angáiha che pehẽngue Ava, ajepoyhuete máva ouva’ekue ymave chehegui:
nande ramói kuéra ha ñande jarýi kuéra. Ha ko Tata Marangatu tenondépe, py’a
py’ápe, anga angápe, tete tetépe, aju peẽ rendápe.
Enfatizo
sempre, que não represento meus parentes (familiares) indígenas, respeito a
todos que vieram antes de mim: nossos Avôs e Avós. E, diante deste Fogo Sagrado,
alma a alma, espírito a espírito, me uno à vocês.
Aháinte
ko kuatia naimekatúi peẽ rendápe, ha aipotaite Irmã Genivalda, terã Enoé,
omoñe’ẽha hikuái ko che ñe’ẽmi, ndakói ko’ánga, pene rendápe haguére. Upévare,
ajerure: tapeñandu añe’ẽséva!
Escrevo
também esta carta porque não poderei estar com vocês, e também queria muito
que as Irmãs Genivalda e/ou Enoé lessem esta carta, porque não posso, agora,
estar perto de vocês. Por isso, peço que sintam o que eu irei aqui
expressar .
Ñaimo’ã
Avakuéra Brasil-guápe, jahecha hasy ambue Ava Yvyamerikagua hasýicha: rairõ,
hasy, juka, mano: peteĩ Holocausto-icha!
Quando
se refere Nações indígenas do Brasil, vemos que as suas dificuldades são como
as de outros indígenas Sulamericanos: violências de todo grau e ordem:Um
Holocausto!
Ha
jaikove, jaikuaa, ñañandu ko hasy ñande angápe! Ñaipytyvõse, ndajaikatúi jepe,
ñande reko me’ẽ ha’e Karai rembiapokue, ojejapopyréva Capitalistas-peguarã
haguére. Upévare, opyrũ hikuái meme ñande ypykuéra kanguekue ári ha ñande ári
avei. Ñane anga hatãitéva, ha japyta pu'ãva akói!
Nós
vivemos, conhecemos e sentimos esta violência em nossa Alma. Queremos ajudar,
mas não podemos, pois nossas leis foram feitas pelos (Não Indígenas), para os
Capitalistas! Por isso eles pisam sempre sobre os ossos de nossos Acestrais, e
sobre nós mesmos,mas nosso Espíritoé forte e SEGUIMOS EM PÉ,
SEMPRE!
Ndajehechái che mburuvicháicha, añe’ẽva’ekuéicha, arovia jepe
jajapova’erãva oñe’ẽve ñanderehe ñañe’ẽgui ñanderehe.
Como
eu já disse, eu não me vejo como uma Liderança (um líder, um chefe, etc), mas
acredito que o que formos fazer (nossas atitudes) falará mais sobre nós mesmo do
que o que falarmos (dissermos) sobre nós mesmos.
Naha’ãi
oñe’ẽrõ, Juruáicha, Negro, Branco, Indio rehe... Naha’ãi oñe’ẽrõ raças-re,
naha’ãi oñe’ẽrõ “mundo indígena”-re, terã “mundo branco”-re, “mundo negro”-re...
Añandu kóva ñe’ẽmi ñande ñomboykeha. Aha’ãnte ñañe’ẽrõ ñande rogayguaicha, ñande
peteĩnte “Raça Humana”-nte
Não gosto que falem (quando falam), como os Brancos, em “Negros, Brancos
e Índios”. Não gosto que falem sobre “raças”, ou sobre “mundo indígena”, ou
“mundo branco”, ou “mundo negro”... Sinto que essas palavras fazem com que nos
excluamos (mutuamente). Prefiro que digamos que somos como uma família, que nós
somos somente uma Raça Humana.
Ahendúrõ
che rogayguakuéra, Jarýikuéra, Tamóikuéra ha Ypykuéra, oñe’ẽvo
hikuái ko Ava Te’ýi kuéra ha’e “Multiétnicos”, aimo’ã ko mba’e iporãha: ko mba’e
chemomo’ã ñande Ñanderu rembiapokue, ha, Ñanderu kuãicha, iporã ndajajojáiha!
Upévare iporã jajepoyhukuaa ñañondive. Tapeñandu añe'ẽséva peẽ py'a ndive,
osambyhýva memete ñandéve, Ñande Ypykuéra ndive. Ko Tata Marangatu tenondépe,
añe'ẽse kóicha.
Quando escuto meus parentes, avôs, avós e ancestrais, dizerem que as
Etnias Indígenas são Multiétnicas, penso que isto é muito bom: isto me faz
perceber que somos criação de Ñanderu, e, tal como os dedos das mãos de
Ñanderu, é bom que não sejamos iguais e que saibamos nos respeitar
mutuamente. Sintam o que quero dizer com vossa alma, que sempre nos guia, junto
com Nossos Ancestrais. E, diante desse Fogo Sagrado, assim quero
dizer.
Upévare,
nañe’ẽita “Mbyá Yvy”, terá “Kaiowa Yvy”. Añe’ẽva’erãnte ÑANDE YVY, ha opa Ava
(Nhandeva, Chiripá, Mapuches, Qom, Tobas, Diaguitas, Comechingones, Pataxós,
Sateré, Tikunas, Yanomamis, Kaiapós, ha ambue Avakuéra) ha opa Kamba, ha opa
Jurua, opavave
oikovénte
hikuái ko Yvy ári, ha upévare ndaha'éi ijára
.
Tapeikuaa,
tapeñandu ko mba’e: anike peẽ resarai ñahenói ko Yvýgui!
Por isso, não falarei em Terra Mbyá, ou em "Terra Kaiowa". Falarei
somente "Nossa Terra", e todos os povos indígenas (
Nhandeva, Chiripá, Mapuches, Qom, Tobas, Diaguitas, Comechingones,
Pataxós, Sateré, Tikunas, Yanomamis, Kaiapós, ha ambue
Avakuéra
e todos os Negros e Juruás,
todos eles somente vivem sobre essa Terra, e por isso, não são seus
donos.
Quero
que vocês saibam, sintam e não se esqueçam que somos frutos (nascemos) Desta
Terra.
Nañe’ẽita
jey opa mba’e opavave oikuaáva: juka, mano, rairõ, ha ambue mba’e. Opavave
oikóva ko’ápe ha oikuaa ha oikove upéva mba’e. Ajerurénte tapeñanduha ko Aty
oñembyaty haguére, ha che roryete aime penendive haguére. Che mombyry, aime jepe
penendive akói!
Não
vou dizer novamente aquilo que todos já sabem: mortes, violências, assassinatos,
e outras coisas. Todos os que estão aqui sabem e vivem essas coisas. Peço que
todos sintam o porque que esse Conselho se reuniu, e me sinto muito feliz por
estar com vocês. Estou distante, mas estou sempre com vocês!
Che
Sy, che Kuña, che Jarýirã… Ajaposénte opa mba’e aikatuva’erã opavavepeguarã…
Ambohéra ko mba’e “Chamado da Terra” (Yvy Renói), há ko Yvy Renói ñane moñandu,
ñane mopytyvõ opa yvypórape, ha ko Yvy Renói ñane mopytyvõ ñane mitãmíme,
omohenói hikuái opa yvoty haguére ñande rapére, ñande Yvýpe. Ha ko Yvy Pyahu
ohenóirõ, ndoikóiva’erã Javý ha Joavý... Ñande ndijavýiva’erã, ha ñaikova’erã
py’aguapýva, irũicha, ogayguáicha!
Sou
mãe, sou Mulher, serei avó... Quero, somente, fazer tudo o que for possível para
todos... Chamo tal fato de "Chamado da Terra", e este Chamado da Terra nos faz
sentir e ajudar a todos os seres humanos; este Chamado da Terra nos faz ajudar
as nossas Crianças, porque elas é que fazem brotar as flores em nossos caminhos,
em nossa Terra. E quando esta Nova Terra nascer, não haverão nem erros nem
separatismos... Seremos iguais, e viveremos em paz, como irmãos, como
familiares!
Peikotevẽrõ
cherehe, tapehenói chéve! Aime penendive! Aikatúrõ, añuãse peteĩteĩ, ahechávo
tesa tesápe, aimo'ãicha ikatuva'erã; ñande py'a ha ñane anga tañanesambyhý akói!
(Quando eu puder, quero abraçar cada um, a olhar olhos nos olhos, como eu penso
que deva ser; que nossa alma e nosso espírito nos conduzam
sempre!)
Quando precisarem, é só me procurar! Estou com vocês! E ESPERO ESTAR
BREVEMENTE ABRAÇANDO UM A UM(A),OLHANDO-NOS NOS OLHOS COMO SINTO QUE DEVA SER
, MAS SEMPRE, COM CORAÇÃO E ESPIRITO SENDO NOSSO "FIO
CONDUTOR"
Liana Utinguassú
Servidora/Presidente Oscip Yvy Kuraxo
*Agradecemos imensamente a Bruno Damasceno por esta ayuda
em la Traducsion com
nosotros elaborando analise por analise de palavras , buscando ser coerente nas expressões .
"Ele mesmo nos disse que a Tradução pode "trair"o que fielmente alguém quer dizer".Portanto,se algo aqui "não ficar " Claro, por favor, nos questionem.(Liana utinguassú)
"A tradução é, tradicionalmente, um exercício difícil e ardiloso. Requer, no mínimo, o conhecimento de dois idiomas – aquele do qual se traduz e aquele para o qual o texto é vertido. A fluência em mais línguas ajuda, evidentemente, pois muitas vezes é num vocábulo de outro idioma que se encontra a solução adequada".(Reproduzido pelo observatório da imprensa) e aproveitamos para enfatizar que nosso texto em Portugues, pode ter "pequenas variantes,quando traduzidos em outros idiomas, mas em essencia, NADA muda o SENTIR de PROFUNDO RESPEITO ANCESTRAL à TERRA e seus filhos(as).irmãos, Parentes, amigos que assim também nos permitam.
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