domingo, 17 de junho de 2012


"Uma breve  ilustração de Painéis feitos em Coletividade  pela Familia do Albergue" .Diz Muito, ao meu ver e  tem muita relação com  todo um "SENTIR" deste Texto..Nos diferentes  Universos 'Familiares".


 
Muito Oportuno este Texto que aqui compartilhamos .
Recebido de  Estela Maris-CREAS POP(Centro de  referência especializado de Assistencia Social-(Canoas-Grande Porto Alegre/RS), onde  também recentemente estamos desenvolvendo  atividades  junto à  População de Rua, no Albergue em Canoas.Não é preciso, creio, dizer o quanto sou Grata pelas  oportunidades  que  a Vida  me  coloca. Aprendo, busco auxiliar, dentro do que  se  "Sente que deve e  pode".Coração  pulsando sempre, espírito Vivo SEMPRE!
"Neste  pequeno "comentário aqui,quero reforçar  algo que  considero  fundamental nesta vida": "Jamais  buscar desculpas por Não fazer e  Sim Razões  para Fazer".(Agradeço à Minha Familia onde  nasci, com Muito Amor-Mãe, Pai!(,agradeço o acolhimento que recebi ao longo da  vida por "muitas pessoas", de  diferentes  formas.A  Tudo que vivi e  vivo! A Familia  Guarani (Boraceia-SP-Djdjoko-Doralice))que me adotaram, também,sentindo-me  igualmente  "Filha", irmã Parente, e  a  Grande  Familia que reconheço em meu Coração e Espírito.


O ESTRANHO


Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho,
recém-chegado à nossa pequena cidade.

Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador
personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.

O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.

Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família;
na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.

Meus pais eram instrutores complementares:

Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me
ensinou a obedecer.

Mas o estranho era nosso narrador.

Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.

Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber
de política, história ou ciência.

Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!

Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.

Fazia-me rir, e me fazia chorar.

O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.

Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de
nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha
para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado
alguma vez, para que o estranho fosse embora).

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho
nunca se sentia obrigado a honrá-las.

As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa
casa. Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que
nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem
problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus
ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos
animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.

Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos
e os cachimbos fossem distinguidos.

Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram
às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.

Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados
fortemente durante minha adolescência pelo estranho.

Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de
meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.

Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para
nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como
era ao principio.

Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais,
ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém
quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe
companhia...



Seu nome?


Nós o chamamos Televisor...

Nota:

· Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.

· Agora tem uma esposa que se chama Computador e um filho que se chama Celular!

domingo, 10 de junho de 2012


Nova Presidência Funai


Marta Azevedo, demógrafa da Unicamp que foi
nomeada presidente da Funai
(Foto: Antonio Scarpinetti/Unicamp/Divulgação)

Faz  algum tempo, estamos para escrever sobre  o assunto, e  destacar  formalmente  nosso sentir.
Total Respeito  a Dra. Marta Azevedo, que  seguramente em seu Curriculum traduz  o suficiente para que  a  sociedade tome  maior contato, porém para  um sentir  mais aprofundado, buscamos justamente  "SENTIR" e  sentir como vem sendo  o histórico da  Funai, e  do Governo em suas  diferentes  "instâncias", Municipais, Estaduais, Federativas.
Nunca foi nosso perfil criticar  por criticar, ou  somente  responsabilizar ao Governo por tudo que acontece  aos Indígenas  e Não Indígenas.
Nosso  sentir parte de  "outras  premissas",onde  o intectualizar demais, foge  ao que  no Coração e Espírito expressamos. Um dia me perguntaram quem deveria  ,em meu ponto de  vista  ocupar  este "cargo  na FUNAI"..Pois  bem, eu  respondi: "UM COLETIVO INDÍGENA, com diferentes  Etnias, deste nosso Brasil, bem como Avós, Mulheres, Homens.Porque sem um caminhar Coletivo, e  permanentemente  sendo gestado  e  executado desta forma,creio,vão seguir "os entraves",que vem sendo "acumulados"..
Com total Respeito a  Dra.Marta, como Mulher, como também uma lutadora, que  tem  ao menos mostrado em seu caminhar um "envolvimento e comprometimento"  com o universo Indígena,ainda  assim, ela enfrentará  infinidades de  problemas  que  NÃO se  resolvem da  noite para dia,tomando-se  em conta o SISTEMA ,SOCIAL, POLÍTICO E ECONÔMICO, VIGENTE no Brasil.
Nos colocamos sempre  ao dispor, porque assim acreditamos que deva ser  postura  "normal" e  ÉTICA, de  todo cidadão (ã)Indígena, ou não indígena.
Aguardaremos para  ver como a  Dra. Marta irá  planificar sua gestão e  seu "Staff".que  possa  considerar  que este  Staff  seja  composto por um Coletivo  Indígena  junto á  ela, permanentemente. Abaixo  relacionamos  um breve histórico da Dra.Marta Azevedo, com nosso  apreço,Respeito, de  Mulher para Mulher, Indígena e  não Indígena, mas  Mulheres e  filhas desta Terra que  como tal,nos  consideramos, creio.((Liana Utinguassu)*


Marta Azevedo é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trabalhou com os Guarani/Kaiowá de 1978 a 1988, quando assessorou projetos de educação indígena. Desenvolveu, entre outros projetos, o de Saúde Reprodutiva entre as mulheres indígenas no alto rio Negro, pelo Núcleo de Estudos de População (Nepo) da Unicamp, na região do alto rio Negro de 1997 a 2000.

Entre seus trabalhos, destaca-se laudo antropológico para o Ministério da Justiça, de 1991, sobre a questão do suicídio entre os Kaiowá.

Entre 1999 e 2002, foi consultora do Ministério da Educação para a realização do Censo Nacional das Escolas Indígenas. Co-organizadora do livro Demografia dos Povos Indígenas no Brasil, publicado pela Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep) e pela Fiocruz, Marta integrava atualmente subprojeto sobre a presença Guarani no estado de São Paulo, no projeto temático Observatório das Migrações em São Paulo, sediado no Nepo*.
Fonte desta  informação:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=39994

quinta-feira, 7 de junho de 2012


S.O.S PERMANENTE  NAS  ALDEIAS

DATA DESTE EMAIL É PROPOSITAL, PARA QUE SE COMPROVE QUE AS AÇÕES SÃO PERMANENTES.
From: Liana Utinguassú
To: liana utinguassu
Sent: Thursday, June 07, 2012 3:31 PM
Subject: Fw: S.OS. INVERNO NAS ALDEIAS



A DATA DESTE EMAIL É PROPOSITAL, PARA QUE SE TENHA PRESENTE QUE O APELO S.O.S.É PERMANENTE.
Aguyjevete hína ñande ypykuéra, ñande sy, ñande ru.. Hese, ñaime ko'ápe, ha ko'ángaite, upeicharamo, ñande mandu'a va'erã akói hese! (Estou agradecendo muito aos nossos ancestrais, nossa mãe, nosso pai... É por causa deles que estamos aqui, SEMPRE ESTÃO CONOSCO.
From: Yvy Kuraxo - Coração da Terra
To: Liana Utinguassú
Sent: Monday, April 26, 2010 5:19 PM
Subject: S.OS. INVERNO NAS ALDEIAS
Yvy Kuraxo - Coração da Terra
Uma mensagem a todos os membros de Yvy Kuraxo - Coração da Terra
Caros Irmaõs,Parentes e Amigos
Bem sabemos que a situação nas Aldeias Indígenas é muito delicada.
São diversas demandas.Algumas soluções planejamos via Projetos que gerem Auto-Sustentabilidade,cuidados com saúde, Intercâmbio Cultural,direitos resguardados..
Mas, nunca consegue-se atender e cobrir todas as áreas..Precisaríamos mutirões e mutirões..A logística, os recursos, são sempre muito escassos!!!
Buscamos reverter este quadro, porém sabemos..a tarefa é COLETIVA e Não dependemos do Governo , então contamos com a UNIÃO e comprometimento da Sociedade .
Reforçamos aqui então um apelo que é PERMANENTE:
Ajudas em alimentos (Não perecíveis)
Roupas para crianças e Adultos
calçados, agasalhos,
Não possuímos um sistema de entrega, nem tampouco um depósito para armazenar materiais, mas temos feito Parcerias com SESC MESA BRASIL, e também apelamos à Prefeitura local(Isto no caso do SUL) em outros Estados, contaremos com iniciativas de parceiros e voluntários que assim possam gerar em união conosco, este movimento.
O INVERNO trás muitas chuvas, frio, doenças.Tudo que diz respieto ao Universo Indígena é quadriplicado, é agravado por tudo que bem sabemos.Dificuldades Não faltam, mas nos compete ir às soluções.
Por favor, acessem meu msn pessoal ou email pessoal, caso queiram trocar mais idéias, ou mesmo aqui,sejamos agentes de soluções, pelos Coletivos Indígenas, operando em UNIÃO, sejam nos Projetos ,sejam em ações mais pontuais, de rotina.
Não se trata de "Assistencialismo", como escutamos.
Sabemos que nossos Parentes são mais que capacitados e são SUJEITOS de suas vidas, mas aqui, o raciocínio é: Trabalhar em Família.."SE" voce vê seus filhos com Fome, ou sofrendo injustiças, "você vai em busca de soluções", é claro! É o que TAMBÉM FAZEMOS.
Agradecemos compreensão e APOIOS!
Estamos à disposição
msn: kame_tsuru@hotmail.com
skype:Liana Utinguassu
email:liana.rs.lumina@terra.com.br
Twitter:
PARA QUAISQUER ESCLARECIMENTOS E DOAÇÕES , ENTREM EM CONTATO CONOSCO E TERMOS SATISFAÇÃO EM ORIENTAR FORMAS DE AJUDA. Iporã Eté Aguyjevete( py 'aguapy)
Liana Utinguassú
Visite Yvy Kuraxo - Coração da Terra no facebook.
Perfil Yvy Kuraxo.

Fotos Aldeia Lami e Canta Galo(Familia Cacique Dário Tupã) -Em ação com Rotary Club de  Porto Alegre/RS
Perfil pessoal (Liana Utinguassu) Servidora/Presidente desta Organização também está registrado.

quarta-feira, 6 de junho de 2012





Que não seja Utopia(Reflexões- ensaios)

Que não seja  “utopia”, vir  aqui postar  e  postar, sem  “ecoar”  em algum lugar...em algum “coração”, espírito..Porque   acredito que  mesmo  “em caminhos “solitários”  jamais estivemos “abandonados”,porque  acredito   fielmente  em “vocês”, em  nossos  Ancestrais , na  Criação, no Criador, nas  criaturas..
Que  não seja “utopia”, acreditar que  um dia”Nós”  não  nos  utilizaremos deste sistema que  dita “regras”, regras  tão  somente  para “alguns”  poucos e  “altamente  favorecidos”! Que  não seja “utopia”, acreditar  que  “Nós”, não estejamos  fazendo uso de  palavras  “ditadas”  por um alfabeto que  NÃO  condiz  com nosso SER, tampouco, como nossos Espíritos e  que sendo assim, não  precisaremos  nos utilizar de  “palavras”  viciadas  e  sistema “viciado”  ...
Sim, que  não seja “utopia”  acreditarmos que somos  “muitos(as) e  que  um dia  “nos  sentimos  como irmãos(ãs) e  sendo assim, jamais  nos esqueceríamos “uns dos outros”..
Que  não seja “utopia”, lutar  todo dia  por  acreditar  na  Voz  dos Ancestrais, em códigos de ética  que  não se  vendem ao sistema, que jamais  se  venderiam “aos formatos”  do “TER”, ou de  vaidades, de  “disputas” de  poderes..poderes  que   somente   impuseram-nos “depender”, submetendo-nos a”LEIS”, que  sabíamos, jamais seriam “cumpridas”, porque quem as  “elaborou”,já  tinha  em seu histórico a  marca  do descumprimento,da  “palavra”  falha...
Que não seja “utopia”, acreditar e  seguir  em frente  SENDO, que sempre  fomos..e não buscando tornar-nos  “como  querem  que nos tornemos”, acorrentados  aos formatos “deste”  sistema  que   FAZ DE CONTA que  respeita, porém, logo em seguida, desrespeita-se em suas  próprias “regras”, porque tampouco  “suas  regras”  respeitaram ‘algum dia”, aos seus Ancestrais...Então, como acreditar?
Que não seja “utopia” prosseguir  firme, sem  vincular-nos  as revoluções  ‘alheias”, ou resistências  de um “sistema”  falho, decadente, opressor, injusto...e porque não dizer, inescrupuloso?
Que  não seja”utopia”...saber  verdadeiramente  SER a mudança, promover a  Mudança, através de nossos Corações e Espíritos..de  união de  fato, de  Respeito  ao que  um dia  nos propusemos...
Que  não seja “utopia”...Um Novo amanhã...



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Reincidente descaso com Saúde  Indígena  "REFLETE"  Um Hoje  Ultrajante, Cruel,e Mais que INJUSTO!
"Você" Cidadão, Cidadã, PODE  SIM, fazer  algo!Não espere  Apenas  pelo "GOVERNO,FUNASA, FUNAI, FAÇA!




Fonte de pesquisasdesta  matéria:http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2007/07/23/bebes-morrendo-de-fome/

PETIÇÃO!
Esta Petição Fomos Co-autores  ,entre  tantas  outras  que nos engajamos, buscando UNIR  Forças e  FAZER  por Mudanças! Porém vejam voces  mesmos, os "números" de  assinaturas e  VEJA,Você,que  SE  PODE FAZER MUITO MAIS QUE 1925....Assinaturas, basta UM CLIQUE! Porém, se  FAZ  CLIQUE,para  tantas  outras  questões, porém para "SALVAR VIDAS" de  crianças Indígenas, parece que  os ritmossão "OUTROS".(Liana Utinguassú-Servidora-Presidente OSCIP YVY KURAXO)-Coração da Terra-Porto Alegre/RS -Brasil América  Latina.
 


PANE NO SISTEMA
No final de 2006, o governo estadual deixou de ofe re cer 1,7 mil cestas básicas e passou a dar apoio logístico ao gover no federal, que providencia 2,3 mil cestasmensais des de a crise de 2005. A mudança desestabilizou o sistema e a fome voltou a fazer vítimas. “Além de ter um número menor de cestas, a entrega an dou atrasando mais de 30 dias”, afirma a assistente social Margarida Nicoletti, que presta serviços para a Funai. “No começo do ano, os alimentos comprados pela Companhia Na cional de Abastecimento deixaram de ser entregues em Dourados, seguindo para um gal pão do estado, em Campo Grande, a 225 quilômetros. Ali são empacotados e só depois enviados às aldeias.”
Para Zelik, no entanto, não se pode colocar tudo “na vala comum” da falta de comida. “Na reserva, não é só ela que mata. As pendências sociais são gravíssimas, nenhuma autoridade põe a mão na criminalidade, no alcoolismo – há mães alcoólatras que se esquecem de alimentar os filhos. É mais fácil cobrar duas ou três mortes por desnutrição do que criar programas estruturais que dêem ao índio possibilidade de se sustentar.” Para ele, cesta básica é o tipo de ajuda emergencial que ali es tá virando eterna. Os pacotes, com 44 quilos de alimentos, entre eles óleo, arroz, feijão, fubá, leite em pó e macarrão, custam, segundo Zelik, 138 mil reais por mês, 1,656 mi lhão de reais por ano. “Daria para contratar 35 agentes agrícolas, como temos os de saúde, e ainda oferecer sementes e equipa mentos. Cada agente orientaria um grupo de 70 famílias, ensinando técnicas de plantio.”
Sebastião Arce, líder na Bororó, estende a análise: “O governo ignora que estamos amontoados. Os índios trombam uns com os outros, isso só gera confusão e mor te”. Mato Grosso do Sul reúne o maior número de índios, depois do Amazonas. Caiovás e nhandevas são os grupos com o menor espaço, o que explica a concentração de conflitos de terra. Bororó e Jaguapiru somam 3,6 mil hectares, ideal para 300 pessoas – mas ali vivem 11,5 mil. “Precisamos de terra para plantar e não de arroz no saquinho”, diz Arce

Xavantes, Igualmente, também sofremdos mesmos DESCASOS!

No RGS, Crianças  Indígenas também MORREM! Por falta de  assistência Saúde,masMUITO se poderia fazer, caso a População se  ENGAJA-SE,comprometidamente!



Entrada e o 4º andar do Ministério da Saúde, onde fica a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), em Brasília (DF), foram ocupados por cerca de 80 indígenas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina na manhã dessa terça-feira (29). Índios das nações kaingang, guarani mbyá e charrua também ocuparam as sedes da Sesai em Curitiba e Guarapuava, ambas no Paraná, e de Porto Alegre (RS), além de bloquearam rodovias nos dois estados para cobrarem assistência médica decente.
Segundo os índios, uma criança morreu no litoral gaúcho devido à falta de atendimento médico. De acordo com as lideranças, o atendimento médico a indígenas é "um caos" na região Sul do país. “Falta definição da gestão, sobra incompetência, além do que a transição da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) ainda provoca sérios problemas na saúde de nossos povos”, diz Pedro Kaingang em nota divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Saúde básica
Os problemas enfrentados, segundo os indígenas, vão de aspectos simples, como aquisição de leite em pó para crianças em risco nutricional, transporte e leitos para pacientes indígenas, farmácia para aquisição de medicamentos fora da lista básica, chegando a atendimentos de alta e média complexidade, equipamentos médicos e saneamento básico nas aldeias.

A situação é tão grave, conforme os indígenas, que uma das reivindicações é a realização de contratos com funerárias, recursos para pedágios e a locação de sedes físicas. “Essa semana morreu uma criança Guarani, no litoral do RS, por falta de assistência. Declaramos estado de calamidade pública. Existem aldeias que não há água para beber”, explica Pedro.



Há um ditado antigo que diz que Não basta conhecer, há que trilhar, envolver-se comprometer-se .
O S.O.S permanente e nossa trajetória é de uma Luta sem fim e bem sabemos.É muito doloroso VER E VIVENCIAR estas situações de "VIDAS SENDO LEVADAS" por falta de assistência, mas NÃO SOMENTE o governo é responsável.
Muitas ações poderiam SER ATENDIDAS EM MUTIRÕES onde a sociedade deveria engajar-se comprometendo-se MAIS,
envolvendo-se .
Omissão,Silencio,é ser  TAMBÉM conivente com o que se passa!
Não silenciamos JAMAIS, tampouco nos omitimos e não somente postamos aqui APELOS, DENÚNCIAS, pois Não solucionam muito...
Poucos são os que se COMPROMETEM.
Esta é a DURA E CRUEL REALIDADE.

Complementando aqui REFORÇAMOS nosso Frequente APELO por  ajudas em Mutirões,permanentes!Precisaríamos  ter  uma  base de  depósito,entregas, e já solicitamos, mas  só nos solicitam ajuda,mas  na  hora de  nos ajudarem, é  tudo "lento"!
S.O.S. NAS  ALDEIAS,vem sendo  uma ação desde  mais de  trinta  anos atrás onde  comecei à tomar  contato "mais direto"  com inúmeras  dificuldades nas  Aldeias, e ainda não tínhamos  fundado a  YVY Kuraxo, (Oscip), que  em 2005  fundamos, mas Não temos  estrutura material  ,nem capital humano.
BUSCAMOS, mas é difícil se obter  real ajuda! 
Todos  querem, poucos  se comprometem, e  os ritmos  em se  tratando de  Vidas, NÃO PODEM  SER "DE VEZ  ENQUANDO"!
Muitas  vezes   cansamos  de  solicitar ajudas, partimos  para  sempre  FAZER, mas  é  doloroso, ver  que  as  pessoas  poderiam ajudar e  não se  comprometem..

Em eventos que participamos,   muito se  conclama por  outros mutirões, e muito se  vê  outras  "colaborações", porém, ainda   ficamos  sentindo, observando as Realidade que na prática  nos  mostram  como  faltam "AÇÕES", responsáveis e coletivas!
Deixamos aqui ao critério de  cada um interpretar e sentir..
Liana Utinguassú
Guarani