domingo, 19 de fevereiro de 2012

O que segue passando na Argentina/laPlata/Chile América GRITA!

RESPEITO à Estes que REPRESENTAM O NOVO (EL WE),Estas Crianças,estes Jovens,são Guerreiros(as) que APENAS querem ter o DIREITO de VIVER para sua ÑUKE MAPU(Mãe Terra),NÃO SÃO TERRORISTAS!!!


(Mapuches, Guarani,Todas as Etnias..Merecem Viver, com resguardo ás suas Vidas,suas Crianças,Avós,Comunidades)


(Violência no Mato grosso contra Indígenas)Abuso de PODER!


Temos informações sobre o que se esta vivendo hoje na Provincia de La Plata.
Abaixo,a noticia relata que o Governo esta colocando nas marchas Públicas e outros movimentos Públicos, inclusive de Indígenas, agentes espiões, que estão vinculados al Estado para intimidar e controlar todos os manifestos.
Isto tudo porque na Argentina e Chile, vigora Lei Anti Terrorista.Este Proyecto(Projeto EX, esta ameaçando Jovens estudantes.. É um absurdo o que segue acontecendo e avança sem providências,internacionais.
Dois estudantes de Jornalismo da Associação Miguel Brum foram ameaçados por 4Homens encapuzados armados e encapuzados em seu proprio domicilio. Isto é a insegurança que se vive na Provincia de La Plata, con estes "vestigios" da época da Ditadura.Não podemos esquecer de Miguel Brum que segue desaparecido, Julio Lopez e todos os ameaçados por dizerem a verdade, que vivem nesta Província , não tem direito a sair de suas casas, de RESPIRAREM !
Tudo isto esta passando porque segue a exploração Mineira , de recursos Naturais em Latino América. Aqui em Brasil , não temos Lei Anti Terrorista,mas sofremos iguais ameaças, invasões, opressões, assassinatos que impedem as Populações Indígenas,por exemplo no Mato Grosso, a viverem em PAZ, haja visto o recente assassianto do Cacique Nisio,morto estupidamente!
Estamos aqui, visando sobretudo CUIDAR DA MÃE TERRA, os Indígenas buscam Cuidar-la.
A Àgua esta ficando escassa, a agua está Poluida com Minérios,também!
Vão devastar em Córdoba para extração de Urânio, estão "EXPLORANDO" os recursos Naturais,aqui no Brasil, em Toda Latino América e matando pessoas, Comunidades Inteiras.Indígenas e Não Indígenas!
O que estão implementando são EXPLORAR OS RECURSOS NATURAIS a qualquer custo! Nisto estão em risco "VIDAS"! É mais fácil expulsar INDÍGENAS,e manter os trabalhadores "sobre controles",através de um modelo econômico Latino Americano que não cumpre os Direitos Internacionais de Proteção a VIDA (OIT169..), de Proteção aos Recursos Naturais.
Os Povos estão 'divididos",os Indígenas, por manterem sua identidade FORTE e não se subjugarem a este 'modelo" socio-político CAÓTICO, acabam sendo perseguidos, EXTERMINADOS. Aí está ETNOCÍDIO,comprovado em toda América Latina.
O Pulmão de Latino América segue sendo ameaçado na Amazônia. Temos que analisar todos, mais além !! Está em AMEAÇA a VIDA,em toda sua extensão e níveis de compreensão!


http://www.eldia.com.ar/edis/20120217/proyecto-x-oposicion-quiere-citar-garre-espionaje-gendarmeria-elpais0.htm
Proyecto X: la oposición quiere citar a Garré por espionaje de Gendarmería
A partir de la denuncia de una abogada del PTS, se dispararon fuertes críticas al Gobierno


La oposición en las dos cámaras del Congreso pidió ayer la citación de la ministra de Seguridad, Nilda Garré, para que brinde explicaciones sobre las presuntas tareas de espionaje de la Gendarmería Nacional, al tiempo que la abogada querellante Myriam Bregman puso bajo la lupa la investigación judicial al respecto.

En un proyecto de resolución, los diputados Federico Pinedo y Gabriela Michetti (PRO); Ricardo Buryaile (UCR); Gerardo Milman (GEN); Eduardo Amadeo (Frente Peronista); Patricia Bullrich (Unión por Todos) y Ramona Pucheta (MIJD) pidieron que Garré se presente ante la Comisión de Seguridad de la Cámara baja.

Los legisladores pretenden que la ministra dé explicaciones sobre el llamado "Proyecto X", una operación que consistiría en la infiltración de efectivos en las protestas sociales para recabar información de sus cabecillas y almacenarla en una base de datos.

Según difundió el último miércoles un programa televisivo periodístico, el jefe de Gendarmería, Héctor Schenone, habría admitido ante la Justicia la puesta en marcha de esta operación, cuya base de datos habría sido utilizada en diversos procesos judiciales.

El diputado Amadeo sostuvo que "el Gobierno ya no puede ocultar su profundo autoritarismo" y señaló que "el reiterado intento por silenciar a los medios, y el espionaje a opositores, son dos caras de un proyecto cada vez menos democrático".

Por su parte, el diputado del PRO Jorge Triaca consideró que "hay que investigar las responsabilidades técnicas en la Gendarmería y también las políticas" al tiempo que afirmó que "en esto debería intervenir la Justicia".

En tanto el bloque de senadores de la UCR anunció ayer que presentará un proyecto en el mismo sentido y que en la primera sesión ordinaria de la Cámara alta pedirá que Garré se presente a dar explicaciones.

En otro orden, la abogada Myriam Bregman denunció que "hay reticencia a entregar información" por parte de la Justicia sobre el caso que fue denunciado en noviembre pero que cobró fuerza en las últimas horas.

La abogada y dirigente del Partido de los Trabajadores Socialistas (PTS) presentó, junto a organismos de derechos humanos, una denuncia contra Gendarmería por realizar supuestas acciones de espionaje en manifestaciones sociales y entregar esos datos para su uso en procesos judiciales.

Bregman remarcó que la denuncia fue presentada en noviembre y consideró que "ha pasado un tiempo importante como para que se le esté dando tan poca importancia a una causa de tanta gravedad".

La letrada denunció que los juzgados que recibieron datos de Gendarmería, presuntamente provenientes de esas tareas de espionaje, tienen "reticencia a entregar información" para el avance de la causa.

En tanto, el jefe de Gabinete porteño, Horacio Rodríguez Larreta, pidió que "la Justicia investigue a fondo y se sepa la verdad lo antes posible" porque, según consideró, sería "terrible" que Gendarmería haya confeccionado una base de datos sobre dirigentes sociales y gremiales. "Es volver a la Argentina de las peores épocas", consideró.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Então..."É Carnaval"!! OH! Abre Alas, que As Etnias querem RESPIRAR! As crianças,os Avós, Toda "Gente desta Terra"!!




Desde a Roma Antiga..aos dias de hoje..Realmente,muitos "séculos
e séculos passaram" Porém, (A pergunta que não CALA é:"O que Mudou?")

"Segundo outra corrente de interpretações, o termo “carnaval” significa o “adeus à carne” ou “a carne nada vale” e, por isso mesmo, traz em sua significação a celebração dos prazeres terrenos. Em outras pesquisas, alguns especialistas tentam relacionar as festas carnavalescas com os rituais de adoração aos deuses egípcios Ísis e Osíris",Durante a Idade Moderna, os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos foram incorporados à festa. Com o passar do tempo, as características improvisadas e subversivas do Carnaval foram perdendo espaço para eventos com maior organização e espaços reservados à sua prática. Grande parte da inspiração do nosso carnaval contemporâneo foi trazida com a grande influência que a cultura francesa teve no Brasil, principalmente, no século XIX. (Por Rainer SousaMestre em História).

O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).

A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.

É neste "gancho"histórico, literário, Ancestral,que aqui pedimos OH! "ABRE ALAS" que queremos passar,OH Abre Alas,para que todos possam RESPIRAR! Oh! ABRE ALAS que pedimos licença ao "Modelo" Social,Político,Econômico, que algema,acorrenta e usufrui da TERRA ,maltratando seus filhos (as) que viveram e vivem para TERRA,com profundo sentimento e consciência de pertencer á esta TERRA,à Criação!
Oh! Abre Alas,passistas,que "passaram aqui,marcando um compasso, com suas Danças Tribais,Indígenas,Negros,caboclos,os mais Antigos que aqui estavam e estarão! Que nas traduções dos "Blocos"nas Avenidas de hoje,"asfaltadas,endurecidas,onde as árvores "mais antigas" estão sendo "coditianamente condenadas ,como nossos Avós,crianças,comunidades inteiras, sendo "exterminadas", ABRAM ALAS!!!Queremos passar, e queremos dizer queos Espíritos de cada um dos Guerreiros e Guerreiras,seguem vivos em cada um de Nós,ontem,hoje e sempre!
Ainda ontem, escutando a narrativa sobre os blocos de carnaval aqui em Porto Alegre/RS, a Escola Imperatriz e Viamão,onde cheguei mais a escutar ..promoviam reflexões à época da Ditadura, relatavam história de Viamão Itapoã ,e os comentarios eram sempre no 'passado"..Onde se reforçava dizendo: "Os Indios que aqui habitavam", os Negros que aqui estavam..
Em todos os comentários prestei muita atenção que seguem falando sempre no 'passado", porém esquecendo que aqui estamos! Aqui estão nossos Pais,Avós, Filhos(as) e pedimos "OH ABRE ALAS",para muitos dos que estão aí..empurrando estes carros "alegóricos", sambando nas avenidas, fizeram e fazem história, e entre idas e vindas de carnavais e carnavalescos..seguem sendo expulsos de suas moradas Sagradas, seguem morrendo com bala perdida, seguem sendo exterminados,,
OH ABRE ALAS! Avenidas, palcos, festas populares! Abram mais que "ALAS",abram consciências que as festas são "boas",lindas, Plumas e paetés brilham,e UM MUNDO DE ILUSÕES se descortina,á cada novo amanhecer,quando olhamos e vemos que as 'ALAS" não foram abertas, mas a Cultura popular,linda,é mostrada nos corpos de tantas belas Mulheres,'Globelezas",entre tantas que surgem a promover alegrias de "Foliões", de "espectadores",porém seguem sendo DESRESPEITADAS,também em seus Direitos, muitas vezes porque "perderam" uma memória Ancestral,e em outras tantas vezes, porque a sociedade e os sistemas vigentes, as excluen ainda "hoje"!
Não somos "contra" carnaval, tampouco as festas, tampouco aos desfiles de belezas nas Avenidas..Tampouco estamos "vendo blocos passarem"..nas Avenidas,mas estamos vivendo dia após dia,"Vidas" de inocentes, serem levadas e a Humanidade segue contribuindo muitas vezes para nutrir este MODELO QUE ESTÁ AÍ! Caótico,e usurpador dos DIREITOS HUMANOS,DIREITOS Á VIDA, DIREITOS!

Neste carnaval,queremos aproveitar para PEDIR UM ABRE ALAS,em prol de todos aqueles(as)Crianças ,Avós,Guerreiros e Guerreiras,deste Brasil,América Latina,do Mundo, que desaparecem,são sequestrados,torturados,queimados em praças desta Vida,onde hoje..ABREM ALAS PARA Sambar..a FESTA POPULAR!Dançando..cada qual dança como sente que deve, onde quer,e as Plumas,os paetés,os "custos" empregados, seguramente poderão, quem sabe..ABRIR ALAS,(ASAS) quem sabe,para voar e fazer realizar sonhos de muitos que ali dançam,choram,dores que poucos querem saber..ou terão contato!não entraremos aqui,no mérito das Plumas,da "Fantasias",mas Não deixamos "passar"..desapercebido,NUNCA,o"Comércio do Espírito,também presente aí..
O Carnaval é 'BACANA"! Como tudo,tem seu lado,"positivo"..não queremos aqui dizer que é RUIM,ou acabar com os prazeres "transferidos de tantos séculos",mas queremos repensar..ter o DIREITO A REPENSAR..Onde a Humanidade vem se apoiando, plantando suas raízes ..e "AS RAÍZES", destas árvores profundas que guardam saberes ancestrais, seguem sendo EXTIRPADAS para que muitos "blocos"possam passar?
Por outro lado..O Carnaval promove também esta REFLEXÃO em suas temáticas,como sempre vemos,nos motivos abordados por cada escola na Avenida.
Mas,queríamos "ABRIR ALAS" mesmo! Para "RESPIRAR", para manter os DIREITOS inclusive de tantas pessoas que estão aí,nas Avenidas,mas que 'amanhã",podem estar sendo expulsos de suas "casas" na periferia,(Não precisamos aqui, relembrar tragica expulsão da Comunidade.Pinheirinho-SP), e expulsões Constantes de Comunidades Indígenas, dos abusos de poder aqui no Brasil e América Latina,onde ainda vigoram "Leis absurdas"(Como Lei Anti Terrorista) e onde a DITADURA MILITAR ainda persegue,algema e tortura,Indígenas que apenas buscam estar em seus territórios,porém estes mesmos territórios fornecem riquezas que alimentam mentes gananciosas por vender, explorar, saquear,extirpar das veias desta TERRA,o máximo que puderem de riquezas em seu solo fértil.."AMADA MÃE "GENTIL"..
Mas é carnaval,então ABRAM ALAS! Queremos passar nestas avenidas e conclamar aos quatro cantos desta Terra, que ESTAMOS VIVOS!
Nossos Antepassados gritam para que façamos este 'NOVO AMANHECER" acontecer,mas não apenas em 6ou sete dias dançando,engordando os bolsos justo daqueles que não cumpriram sua "parte no trato".
Saibamos valorizar este legado Ancestral, saibamos manter VIVAS AS DANÇAS daqueles que foram e seguem sendo colocadosno 'tronco",pisoteados e esquecidos!Quantos são os desaparecidos das "mentes" da Humanidade?Quantos são os que seguem sendo "queimados(as),como crianças de6anos,que tem suas vidas abreviadas por esta estupidez que vem com o PODER,com o TER? Quantas "bocas" foram silenciadas e quanto silêncio diante das injustiças que vimos acontecer e reincidir?
Talvez este "blog"não prime por postar apenas "poesias,flores,paisagens e cenários "bonitos", quase perfeitos..Não podemos..não conseguimos, Não consigo!

Vejo UM NOVO AMANHECER,tenho esperanças de que há um contato "real",de muitas pessoas com este "MUNDO REAL",porém..onde estão ficando os sonhos? Sonhos de muitos que sonharam VER UM NOVO AMANHECER e tiveram que engolir seus gritos no silêncio?
Muitos que passam hoje nas Avenidas onde lhes aplaudem, mas amanhã lhes tocam fora da sociedade, ou lhe abreviam a VIDA!

ABRAM ALAS..ABRAM ALAS..não para que estas pessoas e tantos outros(as)PASSEM..ABRAM ALAS,para que possam realmente,SER, ESTAR,VIVER,COM DIGNIDADE,E DE FORMA JUSTA E CORENTE E QUE "AS VOZES SEJAM ESCUTADAS"!Deixem Falar!!Deixem respirar,Libertadeainda que "tardia"..respeitando os Direitos,cumprindo com os "deveres",sobretudo aqueles deveresmais "antigos"!
Neste dia,creio,TODAS AS ETNIAS,poderão FESTEJAR Não exatamente"neste "formato",mas talvez em um outro,mais condizente com a VERDADE,onde haja RESPEITO aos que vieram ANTES,e que NÃO PASSARÃO,nem passaram,porém imprimiram algo, que está nas raízes mais profundas e ocultas dos nossos Avós..estes mesmos Avós,que muitas vezes vistos como "descartáveis",pela sociedade..
Mas enfim...É CARNAVAL! Já foi Natal,já foi Ano "Novo"..E as festas seguem..e os tempos voam!!Vidas,AR,ÀGUAS,NATUREZA...daqui à pouco entra o calendário do ANO! Será DIA DO Indio,semana..ou seja como seja..Um Formato que "intriga", é desconfortável porque segue "engessado", atado a outros "VALORES" e práticas.
Até quando veremos os 'Blocos passarem"? Até quando vai se COROAR aos mesmos e ofertar "baús de ilusões aos que oferecem suas Vidas por esta TERRA e por seus filhos(as)? Até quando?

Nossos Parabéns á Toda esta Gente que se dedica todo Ano,"indo além do que pode",para fazer esta 'Festa Popular", de verdade a realidade destas pessoas que LUTAM dia após dia, deve ser RECONHECIDA E RESPEITADA!MESMO!Que a População saiba reconhecer estas realidadeseo que realmente significapara muitas destas pessoas,desta Etnias que são também "Homenageadas"em "CARNAVAIS"..e '
C A R N A V A I S ..

Liana Utinguassú

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Abaixo-assinado Contra o despejo dos parentes Guaranis Kaiowa !

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=Guarani( "Voce",pode ajudar a Salvar Vidas!) Há um genocídio Secular e que segue sendo uma constante com as Populações Indígenas)Não nos omitimos...e "voce"?

Abaixo-assinado Contra o despejo dos parentes Guaranis Kaiowa ! Para:Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da republicaCarta/Nota do Conselho da Aty Guasu Guarani-Kaiowá para Justiça do Brasil

O objetivo desta nota do conselho da grande assembleia Guarani-Kaiowá Aty Guasu é explicitar a situação mísera, perplexa e instável permanente de vida de várias comunidades Guarani-Kaiowá despejadas dos territórios tradicionais que se encontram nas reservas/aldeias superlotadas, nas margens da rodovias BR e nas periferias das cidades do Cone Sul de MS. De fato, a vida mísera e instável são resultados de despejo dos indígenas ou da expulsão forçada dos territórios antigos que foi praticada inicialmente pelos pistoleiros das fazendas do atual Cone Sul de MS. Assim, destacamos que um dos fatores determinantes de nossa miséria, sofrimento e morte física e cultural contínuo, sobretudo o nosso extermínio como povo indígena é o resultado da ordem da expulsão forçada ou despejo de nosso território tradicional praticado historicamente pelos fazendeiros e recentemente a ordem de despejo perverso da cominidade Guarani-Kaiowá foi assumido pela primeira instância da Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.

De fato, a nossa miséria, sofrimento e instabilidade e dispersão cruéis familiares, a tentativa de nosso desligamento de nosso território começou marcadamente a partir da década de 70 e 80, quando os fazendeiros recém-assentados, aliados ao poder político da região Cone Sul, política indigenista e à ditadura começaram expulsar nos e dispersar-nos de forma violenta dos nossos territórios tradicionais e fomos levados às reservas/aldeias onde hoje não há mais espaço de terra para nós sobrevivemos, onde não há mais água, sobretudo as reservas/aldeias se encontram superlotadas, por conta de superlotação há violências adversas diariamente no pequeno espaço de reservas/aldeias. Nestas reservas não há como praticar e preservar mais nosso modo de ser e viver Guarani-Kaiowá, diante disso que muitas famílias Guarani-Kaiowá decidiram e tentaram retornar e reocupar à parte pequena do território antigo, com o objetivo de sobreviver culturalmente e para praticar o ritual religioso e se afastar do mundo de violências adversas das reservas/aldeias superlotadas. Como exemplo: A comunidade de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhantes-MS, Takuará-Juti, Kurusu Amba-Cel Sapucaia, Guaiviry-Aral Moreira, Guyra Roka-Caarapó entre outros. Nestes pequenos espaços reocupados por família grande Guarani-Kaiowá em que ocorrem diariamente a prática de ritual religioso e profano, os grupos recomeçaram reviatilizar as culturas tradiconais que garantem a boa vida futura, além de preservar a cultura indígena, enquanto nas reservas/aldeias superlotadas só há violencias adversas, cada dia aumenta disputa violenta entre intra-familiares aldeadas, miséria, fome, morte por falta de espaço de terra, não consegue mais se preservar as práticas culturais e nem realizar ritual religioso que é vital para nossa vida guarani-kaiowá. De fato, em decorrência desses vários despejos violentos já resultaram centenas suícidios, morte por desnutrição em todas reservas/aldeias superlotadas.

Em geral a ordem de despejo da comunidade Guarani-Kaiowá dos territórios conseguido pelos fazendeiros através da Justiça Federal, em certa medida é a continuidade da expulsão drástica e perversa praticado comumente pelos pistoleiros das fazendas em 1970. Já vivemos e sentimos que as consequências das ações de despejos tanto pelos pistoleiros das fazendas quanto pelas Justiças os resultados foram, são e serão extremamente truculentas e nocivas permanentemente para nova geração Guarani-Kaiowá.

Assim, destacamos que a ordem de despejo da Justiça Federal em Dourados-MS para despejar através de forças policiais a comunidade (crianças, idosos) Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira faz parte da frente do processo sistemático de etnocídio/ genocídio histórico e violências adversas contra povos indígenas brasileiros, alimentando o extermínio total do povo Guarani-Kaiowá do Cone Sul de Mato Grosso do Sul.

Diante disso, vimos através desta carta apresentar os nossos pedidos às Justiças Brasileiras que nos povo Guarani-Kaiowá queremos sobreviver fisicamente e culturalmente como povo originário do Brasil. Não queremos ser extinto pela própria ação e mando da Justiça do Brasil. Como primeiro povo indígena do Brail queremos ser protegida pela Justiça brasileira.Não queremos ver mais os nossos parentes a serem expulsa violentamente dos seus pequenos territórios tradicionais, aumentando e alimentando mais violências cruéis contra o povo Guarani-Kaiowá. Por essa razão, nós lideranças da assembleia do Aty Guasu do povo Guarani Kaiowá do MS solicitamos a permanência da comunidade Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS no pequeno espaço antigo em que está reiniciando uma boa vida onde está revitalizando os rituais vitais do povo Guarani-Kaiowá.

Queremos que a Jusiça do Brasil antes de despejar a comunidade indígena Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS considere em primeiro lugar que as reservas/aldeias indígenas existentes do Cone Sul do atual Estado de Mato Grosso do Sul são superlotadas onde não há mais espaço, infraestrutura e recursos naturais para sobreviver como povo Guarani-Kaiowá. Nas margens da rodovia há diversos perigos de vida onde já foram atropelados e mortos 5 indígenas de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS.

Em pequeno espaço dos territórios tradicionais Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS são encontrados fundamentalmente a presença de fontes de água (minas d’água, córregos, rios, etc.), que é o que permite e garante a vida boa da comunidade indígena Guarani-Kaiowá.

Destacamos que nos Guarani e Kaiowá temos ligação com o território próprio, pertencemos à determinada terra, assim, a terra ocupada por nosso antepassado recente é vista por nós como uma fundamentação de vida boa, vida em paz, sobretudo é a fonte primária de saúde, bem estar da comunidade e familiares indígenas. Dessa forma, o nosso território antigo é vital para nossa sobrevivência e desenvolvimento de atividades culturais que permitem a vida boa como um forte sentimento religioso de pertencimento à terra antiga, fundamentada em termos cosmológicos, sob a compreensão de que nos guarani-Kaiowá fomos destinados, em nossa origem como humanidade, a viver e a cuidar deste território antigo específico.

Por fim, o tekoha Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS é de ocupação tradicional Guarani-Kaiowá, é integrante das terras situadas na bacia do Rio Brilhante como outro tekoha faz divisa com o rio Brilhantes.



Atenciosamente,

Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS, 31 de janeiro de 2012

Lideranças/conselho de Aty Guasu do povo Guarani-Kaiowá do MS.



Os signatários

domingo, 5 de fevereiro de 2012

LES "GUARANI-KAIOWA" sont en danger !!


LES "GUARANI-KAIOWA" sont en danger !!
Lettre du Conseil de Aty Guasu Guarani-Kaiowá pour la « justice » du Brésil
"Le but de cette note du conseil de la Grande Assemblée Guasu Guarani-Kaiowá Aty est celui de clarifier la situation de vie misérable, étonnante et toujours instable des différentes communautés expulsées des territoires traditionnels des Guarani-Kaiowá qui sont dans les réserves et villages surpeuplés, sur les routes de la BR, dans la périphérie des villes du Cône Sud de la SEP.
En fait, leur vie misérable et instable est le résultat de l'expulsion forcée des autochtones ou de notre expulsion des anciens territoires, qui a été à l'origine pratiqué par les hommes (armés) des fermes du Cône méridional actuel de la SEP. Ainsi, nous soulignons que l'un des facteurs déterminants de notre misère, de la souffrance et de la mort physique et culturelle, en particulier de notre extermination en tant que peuple autochtone, est le résultat de l'ordre d'expulsion ou de l'expulsion forcée de notre territoire traditionnel, historiquement pratiqué par les agriculteurs et, plus récemment de l'ordre de décharge perverse de notre communauté Guarani-Kaiowá faite par la Cour fédérale de première instance du Mato Grosso do Sul.
En fait, notre misère, la souffrance, l'instabilité, la dispersion cruelle de nos familles, l’essai de nous détacher de notre territoire, a nettement commencé dans des années 70 et 80, lorsque les agriculteurs installés, alliés aux pouvoir politique de la région du Cône Sud, à la politique indigéniste et la dictature, se sont mis à nous chasser et nous disperser de nos territoires traditionnels de manière violente et nous sommes allées à des réserves et villages où, aujourd'hui, il n’y a plus l'espace des terres pour nous, où il n’y a plus d'eau, en particulier les réserves et villages sont surpeuplées, la surpopulation est due à la violence quotidienne défavorable dans les de petites réserves spatiales ou de villages.
Dans ces réserves là-bas il n’y a plus comment pratiquer nos coutumes et la préservation de notre façon d'être et de vivre « Guarani-Kaiowá ». De nombreuses familles Guarani-Kaiowá ont décidé et ont essayé de revenir et de réoccuper la petite partie de l'ancien territoire, afin de survivre culturellement et pratiquer le rituel religieux à l'écart du monde de la violence indésirable des réserves ou villages surpeuplés. A titre d'exemple: La communauté de Ñanderu-Rio Brilhante -MS- les Takuara Juti, les Kurusu Amba-Cel Sapucaia, les Guaiviry-Aral Moreira, les Guyra Roka-Caarapó entre autres. Dans les petits espaces réoccupés par les grandes familles Guarani Kaiowá se produisent quotidiennement la pratique de rites religieux et le profane, les groupes ont recommencé la revitalisation de cultures traditionnelles qui assurent une bonne vie future, et préservent la culture indigène, tandis que dans les réserves et villages surpeuplés chaque jour augmente la violente et les disputes intrafamiliales. La misère, la faim, la mort à cause du manque d'espace des terres, empêchent la préservation de pratiques culturelles et rituelles ou conduite religieuse qui est l’essentiel à nos vies Guarani-Kaiowá. En fait, à la suite de ces expulsions violentes centaines de suicides ont entraîné et la mort pour malnutrition dans toutes les réserves et villages surpeuplés.
En général l'expulsion des territoires Guarani-Kaiowá dans une certaine mesure gérés par les agriculteurs par le biais des tribunaux fédéraux, c'est la continuité de l'expulsion dramatique et perverse couramment pratiquée par les fermiers armés dans des années 1970. Nous avons vécu et nous estimons que les conséquences des mesures prises par des hommes armés des deux expulsions de fermes et par les juges, qui les résultats étaient, sont et seront très agressif et de façon permanente préjudiciable à la nouvelle génération Guarani-Kaiowá.
Ainsi, nous soulignons que l'ordre d'expulsion de la Cour fédérale à Dourados-MS, pour vider la communauté (enfants, personnes âgées) Guarani-Kaiowá Ñanderu Laranjeira par la police, fait partie du processus systématique de nettoyage ethnique / génocide historique et les effets de la violence contre peuples autochtones du Brésil, nourrissent l'extermination totale de Guarani-Kaiowá du MS et pays du Cône Sud
Ceci dit, nous écrivons cette lettre pour présenter nos pétitions aux juges brésiliens, qui nous les gens Guarani-Kaiowá voulont survivre physiquement et culturellement en tant que peuple originaire du Brésil. Nous ne voulons pas devenir éteints par l'action de la justice du Brésil. En étant les premiers autochtones du Brasil nous voulons être protégés par la justice brésilienne. Nous ne voulont plus voir nosfrères se faire expulsés de leurs petits territoires traditionnels, en augmentant la violence la plus cruelle contre les Guarani-Kaiowá. Pour cette raison, nous les dirigeants de l'Assemblée du peuple Guarani Aty Guasu MS Kaiowá demandons la permanence des Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira- Rio Brilhanter-MS dans le petit espace dans lequel le but est celui de redémarrer une vie bonne où nous revitalisons nos rituels vitaux des Guarani-Kaiowá.
Nous voulons que la Justiça du Brésil avant de vider la communauté indigène Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS examine en premier, les réserves existantes ou les villages autochtones du Cône Sud de l'état actuel du Mato Grosso do Sul, où elles sont surpeuplées, il n y plus d'espace, des infrastructures et des ressources naturelles pour survivre en tant que Guarani-Kaiowá. Sur les bords de la route il y a beaucoup de dangers de mort et cinq indigènes Ñanderu Laranjeira-Rio brilhante-MS ont été tués.
Dans le petit espace des territoires traditionnels Laranjeira Ñanderu –Rio Brilhante-MS se trouvent principalement la présence de sources d'eau (eau de la mine, les ruisseaux, rivières, etc.), Qui est ce qui permet et assure la bonne vie de la population indigène Guarani –Kaiowá
Nous soulignons que nous, les Guarani et Kaiowá avons une liaison avec le territoire lui-même, nous appartenons à la terre en particulier, de sorte que le terrain occupé par notre récent ancêtre est considéré par nous comme un fondement de la bonne vie, vivant en paix, est particulièrement la principale source de la santé, bien-être de la communauté autochtone et de la famille. Ainsi, notre ancien territoire est vital pour notre survie et le développement des activités culturelles qui permettent la bonne vie comme un fort sentiment religieux d'appartenance à la terre antique, fondé en termes cosmologiques, en vertu de la compréhension que les Guarani-Kaiowá ont d’être les destinés par l’humanité, à vivre et prendre soin de cet ancien territoire.
Enfin, le tekoha Ñanderu Laranjeira – Rio Brilhante -MS est traditionnellement occupé par les Guarani-Kaiowá, et font partie de la terre située dans le tekoha Rio Brilhante
Sincèrement,

Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS,
Lider du Conseil d'Aty Guasu de Guarani-Kaiowá au MS. (Mato Grosso do Sul)
Le 31 Janvier 2012


Carta/Nota do Conselho da Aty Guasu Guarani-Kaiowá para Justiça do Brasil

O objetivo desta nota do conselho da grande assembleia Guarani-Kaiowá Aty Guasu é explicitar a situação mísera, perplexa e instável permanente de vida de várias comunidades Guarani-Kaiowá despejadas dos territórios tradicionais que se encontram nas reservas/aldeias superlotadas, nas margens da rodovias BR e nas periferias das cidades do Cone Sul de MS. De fato, a vida mísera e instável são resultados de despejo dos indígenas ou da expulsão forçada dos territórios antigos que foi praticada inicialmente pelos pistoleiros das fazendas do atual Cone Sul de MS. Assim, destacamos que um dos fatores determinantes de nossa miséria, sofrimento e morte física e cultural contínuo, sobretudo o nosso extermínio como povo indígena é o resultado da ordem da expulsão forçada ou despejo de nosso território tradicional praticado historicamente pelos fazendeiros e recentemente a ordem de despejo perverso da cominidade Guarani-Kaiowá foi assumido pela primeira instância da Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.

De fato, a nossa miséria, sofrimento e instabilidade e dispersão cruéis familiares, a tentativa de nosso desligamento de nosso território começou marcadamente a partir da década de 70 e 80, quando os fazendeiros recém-assentados, aliados ao poder político da região Cone Sul, política indigenista e à ditadura começaram expulsar nos e dispersar-nos de forma violenta dos nossos territórios tradicionais e fomos levados às reservas/aldeias onde hoje não há mais espaço de terra para nós sobrevivemos, onde não há mais água, sobretudo as reservas/aldeias se encontram superlotadas, por conta de superlotação há violências adversas diariamente no pequeno espaço de reservas/aldeias. Nestas reservas não há como praticar e preservar mais nosso modo de ser e viver Guarani-Kaiowá, diante disso que muitas famílias Guarani-Kaiowá decidiram e tentaram retornar e reocupar à parte pequena do território antigo, com o objetivo de sobreviver culturalmente e para praticar o ritual religioso e se afastar do mundo de violências adversas das reservas/aldeias superlotadas. Como exemplo: A comunidade de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhantes-MS, Takuará-Juti, Kurusu Amba-Cel Sapucaia, Guaiviry-Aral Moreira, Guyra Roka-Caarapó entre outros. Nestes pequenos espaços reocupados por família grande Guarani-Kaiowá em que ocorrem diariamente a prática de ritual religioso e profano, os grupos recomeçaram reviatilizar as culturas tradiconais que garantem a boa vida futura, além de preservar a cultura indígena, enquanto nas reservas/aldeias superlotadas só há violencias adversas, cada dia aumenta disputa violenta entre intra-familiares aldeadas, miséria, fome, morte por falta de espaço de terra, não consegue mais se preservar as práticas culturais e nem realizar ritual religioso que é vital para nossa vida guarani-kaiowá. De fato, em decorrência desses vários despejos violentos já resultaram centenas suícidios, morte por desnutrição em todas reservas/aldeias superlotadas.

Em geral a ordem de despejo da comunidade Guarani-Kaiowá dos territórios conseguido pelos fazendeiros através da Justiça Federal, em certa medida é a continuidade da expulsão drástica e perversa praticado comumente pelos pistoleiros das fazendas em 1970. Já vivemos e sentimos que as consequências das ações de despejos tanto pelos pistoleiros das fazendas quanto pelas Justiças os resultados foram, são e serão extremamente truculentas e nocivas permanentemente para nova geração Guarani-Kaiowá.

Assim, destacamos que a ordem de despejo da Justiça Federal em Dourados-MS para despejar através de forças policiais a comunidade (crianças, idosos) Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira faz parte da frente do processo sistemático de etnocídio/ genocídio histórico e violências adversas contra povos indígenas brasileiros, alimentando o extermínio total do povo Guarani-Kaiowá do Cone Sul de Mato Grosso do Sul.

Diante disso, vimos através desta carta apresentar os nossos pedidos às Justiças Brasileiras que nos povo Guarani-Kaiowá queremos sobreviver fisicamente e culturalmente como povo originário do Brasil. Não queremos ser extinto pela própria ação e mando da Justiça do Brasil. Como primeiro povo indígena do Brail queremos ser protegida pela Justiça brasileira.Não queremos ver mais os nossos parentes a serem expulsa violentamente dos seus pequenos territórios tradicionais, aumentando e alimentando mais violências cruéis contra o povo Guarani-Kaiowá. Por essa razão, nós lideranças da assembleia do Aty Guasu do povo Guarani Kaiowá do MS solicitamos a permanência da comunidade Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS no pequeno espaço antigo em que está reiniciando uma boa vida onde está revitalizando os rituais vitais do povo Guarani-Kaiowá.

Queremos que a Jusiça do Brasil antes de despejar a comunidade indígena Guarani-Kaiowá de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS considere em primeiro lugar que as reservas/aldeias indígenas existentes do Cone Sul do atual Estado de Mato Grosso do Sul são superlotadas onde não há mais espaço, infraestrutura e recursos naturais para sobreviver como povo Guarani-Kaiowá. Nas margens da rodovia há diversos perigos de vida onde já foram atropelados e mortos 5 indígenas de Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS.

Em pequeno espaço dos territórios tradicionais Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS são encontrados fundamentalmente a presença de fontes de água (minas d’água, córregos, rios, etc.), que é o que permite e garante a vida boa da comunidade indígena Guarani-Kaiowá.

Destacamos que nos Guarani e Kaiowá temos ligação com o território próprio, pertencemos à determinada terra, assim, a terra ocupada por nosso antepassado recente é vista por nós como uma fundamentação de vida boa, vida em paz, sobretudo é a fonte primária de saúde, bem estar da comunidade e familiares indígenas. Dessa forma, o nosso território antigo é vital para nossa sobrevivência e desenvolvimento de atividades culturais que permitem a vida boa como um forte sentimento religioso de pertencimento à terra antiga, fundamentada em termos cosmológicos, sob a compreensão de que nos guarani-Kaiowá fomos destinados, em nossa origem como humanidade, a viver e a cuidar deste território antigo específico.

Por fim, o tekoha Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS é de ocupação tradicional Guarani-Kaiowá, é integrante das terras situadas na bacia do Rio Brilhante como outro tekoha faz divisa com o rio Brilhantes.



Atenciosamente,

Ñanderu Laranjeira-Rio Brilhante-MS, 31 de janeiro de 2012

Lideranças/conselho de Aty Guasu do povo Guarani-Kaiowá do MS.


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Em Apoio aos Tupinambás Reforçamos nossa Solidariedade e Registramos compromisso em denunciar como Fazemos desde Sempre(Ex:Anistia Internacional..)






REFERENTE CARTA ABERTA DOS PARENTES INDÍGENAS TUPINAMBÁS AQUI NOS MANIFESTAMOS COMO JÁ O FIZEMOS ANTERIORMENTE,POIS ESTA NÃO É A PRIMEIRA AÇÃO DE PODER E VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOSEINDÍGENAS QUE PUBLICAMOS E ATUAMOS.(REINTEIRAMOS PARA CONHECIMENTO

DE TODOS)

Liana Utinguassú

Servidora Presidente

Oscip Yvy Kuraxo

Porto Alegre/RS Brasil América Latina

www.yvykuraxo.org.br




Subject: Re: [Contato] violaçãodos Direitos Humanos -Indígenas

Prezado(a) Liana Utinguassú,



Agradecemos o contato com a organização, cujo escritório no Brasil está em fase de estruturação. Seu e-mail será repassado para a Equipe de Pesquisa Brasil em nosso Secretariado Internacional.



Esclarecemos que denúncias de violações de direitos humanos em outros países devem ser encaminhadas preferencialmente pelo espaço de contato do site do Secretariado Internacional (http://www.amnesty.org/es/contact) e/ou para a seção ou escritório da Anistia Internacional no país em questão, quando houver, para que sejam enviadas diretamente às equipes responsáveis pela triagem e apuração.



Atenciosamente,



Anistia Internacional

www.br.amnesty.org






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Vimos por intermédios desta, endossar apelo abaixo detalhado pela Comunidade IndígenaTupinambá do Acuipe localizada a 30 km de Ilhéus.

Consideramos abuso, desrespeito não somente às LEIS VIGENTES neste pais, bem como a nivelInternacional, OIT 169,direito Humanos, direitos Indígenas.

Estamos aqui registrando nosso apoio e reforço internacional, junto á Anistia e em todas as redes que pudermos gerar este conhecimento.

Omitir-nos nunca foi nossa forma de atuar.

Mostrar-nos presentes, SIM!


CARTA ABERTA CONTRA A VIOLÊNCIA INSTITUCIOAL DO ESTADO BRASILEIRO AO POVO TUPINAMBÁ



Tomamos conhecimento que no início da manhã de hoje, 01 de fevereiro de 2012, a Polícia Federal, em Una, invadiu a Comunidade Indígena Tupinambá do Acuípe de Baixo (área de retomada), localizada a 30 km de Ilhéus para cumprir mandado de reintegração de posse. Lembramos que a terra Tupinambá de Olivença foi reconhecida como território tradicional pela FUNAI, abrangendo os municípios de Ilhéus, Buerarema e Una, em um total de 47.376 hectares, por relatório publicado no Diário Oficial da União, no dia 20 de abril de 2009.



Desde então, o Povo Tupinambá vem sofrendo iminentes ataques a um dos seus direitos fundamentais enquanto coletividades. Nessa ação, a Polícia Federal agindo, como de costume, com brutalidade e violência desmedida e desnecessária, retiraram das suas casas CRIANÇAS DE COLO, IDOSOS, MULHERES, ADOLESCENTES, mesmo com a chuva que caía no momento da ação. Como se isso não bastasse, numa tentativa clara de intimidação, racismo institucional e abuso de autoridade, dois indígenas foram colocados por mais de 02h de joelhos e mãos a nunca, isto porque estes tocaram o Maraká (ídolo sagrado dos indígenas) e iniciaram a cantar músicas do ritual sagrado do "Porancim" Tupinambá.



Casas foram derrubadas, e pesa ainda sobre a comunidade a AMEAÇA de que a Polícia Federal derrube as outras residências. Os pertences dos índios foram colocados a beira da BA 001. Os policiais falaram ainda, com base em um documento, que essa mesma ação acontecerá em todas as áreas de retomada do Litoral Sul, a exemplo das Aldeias Tupinambá de Taba Jayry, Tupã, Itapoã e Syryíba. Alguns indígenas arrancados de suas casas estão alojadas na escola, e outros, encontram-se sem saber para onde ir.



Apesar da violência da ação, do desrespeito da Polícia Federal para com os indígenas dessa comunidade e de tantas outras, nenhuma das instituições com atribuições constitucionais (FUNAI, MPF, AGU) foram devidamente comunicadas sobre a ação que seria realizada para resguarda a integridade física, mora e também os seus direitos humanos covardemente violados.



O Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia - MUPOIBA repudia essa ação da Polícia Federal, e entende que essa prática racista que essa instituição vem adotando contra as populações indígenas deste Estado da Bahia precisa ser imediatamente cessada. No nosso entendimento o Governo Brasileiro é o principal responsável, uma vez, que permite o MASSACRE e GENOCÍDIO dos povos indígenas, com a não Demarcação dos Territórios Tradicionais.



Acreditando no Estado Brasileiro democrático, multiétnico e multicultural, Esperamos uma ação enérgica dos poderes constituídos e competentes, para finalização do processo de demarcação da Terra Indígena de Olivença.



Exigimos a imediata paralisação da violência contra os índios.



Requeremos a imediata recondução da comunidade Tupinambá do Acuipe de Baixo para área desocupada.



Exigimos do Estado Brasileiro o pagamento dos prejuízos sofridos e retratação forma pela agressão moral sofrida pela comunidade através de uma de suas instituições.



A sociedade brasileira precisa saber, o que vem ocorrendo com as populações indígenas do Brasil, a exemplo do ocorrido na comunidade Tupinambá do Acuipe de Baixo, persiste, em função da inércia do Estado Brasileiro, que até hoje não fez cumprir a determinação expressa na Constituição Federal de 1988, no art. 67 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que estabeleceu o prazo de cinco anos para a demarcação das terras indígenas. Prazo esse encerrado em 1993.



Salvador, BA, 01 de Fevereiro de 2011



Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia



MUPOIBA

Índios denunciam “milícia” armada de grupo paraguaio


Fonte desta Matéria:http://www.jornaloprogresso.com.br/policia/indios-denunciam-milicia-armada-de-grupo-paraguaio#.Tyx0z07VH9M.facebook


Indígenas da aldeia Bororó em Dourados estão denunciando a matança de índios e abusos cometidos supostamente por um grupo que se intitula “Polícia Indígena” na Reserva. De acordo com lideranças, são várias mortes e espancamentos contra a comunidade que sofre calada por temer retaliações. O motivo é a tomada a força do poder dentro da Reserva.

O grupo formado por mais de 30 homens de origem paraguaia e todos armados com revolveres já teria vitimado mais de 50 pessoas no ano passado. Há quatro anos a comunidade indígena vive amedrontada com o grupo que espalha o terror nas aldeias. De acordo com a indígena Dilva de Souza, o grupo paraguaio só aumenta mês a mês. “Eles se instalam livremente dentro da reserva. Aqui eles fazem contrabando, vendem drogas e cigarros. Nada é feito contra eles”, denuncia.

Comunidad Wente WinKul Mapu Lof Chequenco, Viernes 4 Noviembre 2011 "Diálogo del Estado" Con las Comunidades del Territorio Mapuche.

ESO SIGUE!!!! NO PARÓ! NO PARA! HASTA CUANDO? LO QUE NOS ASUSTA ÉS EL SILENCIO,LAOMISION DE MUCHOS!(Liana Utinguassú)














Maitei, che oñopehenguenguéra -

Maitei!! Añe'êta che angirû, ha pehengue guarã"


Hermanos,Hermanas, Recibimos Todos,Todo El Tiempo,sea de Brasil, sea en Las Américas,en el Mondo, los tragicos acontecimientos que reinciden contra LA VIDA de nuestros Parentes Indígenas.Somos una Familia .Yo soy Guarani(Liana Utinguassu-Hija como ustedes,desta Ñuke Mapu-YVY), (ascendencia Guarani Mbya) y desde siempre tambien hago repasar todo lo que puedo en informes y solicitacion de providencias URGENTES a nivel Nacional y Internacional. Ajer repasamos sobre Hermanos Tupinambás, Boróro, KaiowáNacion Guarani y Todas,siempre lo haremos, y aki, LOS HERMANOS Y HERMANAS MAPUCHE, que como muchos de Nosotros, siguen en GUERRA CONSTANTE! No conseguimos salvar estas fotos para divulgar más, pero lo buscaremos como hacer.

Chaltumay

Aguyjvete


Ñande RU imbarete ha hesa renondegui mba evé nokañei -Nosso PAI é forte e diante dos seus olhos nada está oculto


Aguyjevete

Liana Utinguassu

servidora/Presidente Yvy Kuraxo-Organizacion Brasil América Latina

Temáticas Indígenas/Pluriétnicas/

www.yvykuraxo.org.br



De mal en peor...esta LA SITUACION!

Favor difundir!!



Saludos!


subject: Fwd: Campaña ahora...


Enviado desde mi iPhone

Inicio del mensaje reenviado:


De: Maria Quiñelen

Fecha: 21 de noviembre de 2011 0:18:53 GMT-03:00

Para: , cami guerrero

Asunto: FW: Campaña ahora...





Militarización Territorio Mapuche - Guerra del gobierno contra el pueblo Mapuche



Objetivo: Aterrorizar y sacar del interés de la opinión pública el conflicto en la educación


Jefe Máximo: Ministro HinSSpeter

Comunidad WenteWinKulMapu Lof Chequenco, Viernes 4 Noviembre 2011 "Diálogo del Estado" Con las Comunidades del Territorio Mapuche. Esto es Todos los días… Estos últimos 3 días fueron lo mas fuertes… las imágenes son solo de 1 día Solicitamos ayudar a difundir estas imágenes y estar atentos ante más información que Las imágenes son libres como nosotros, compartalas, informe a su entorno, solidarice


en la Comunidad en donde llegó Carabineros con vehículos Blindados rompiendo cerco de las

casas, trancas y lo que se les interponga, disparando a las casas donde hay niños y mujeres… sin

justificación alguna… solo con el afán de amedrentar a las personas… en las imágenes se puede

apreciar cómo entran a los terrenos de las casas disparando a mansalva…

seguiremos liberando.

difundiendo y estando informando.

PauLinA

rompiendo el letargo



ISABEL BURR R.

Actriz & Directora.

Celular: 9 - 4376246

Web: http://isabelburr.blogspot.com/



IGUAL NO NOS CALLAMOS A LAS INJUSTICIAS Y DESRESPETO A VIDA DE ABUELOS, NIÑOS, TODAS LASCOMUNIDADES . INDÍGENAS Y NO INDÍGENAS!

SOMOS TODOS HIJOS DE ESTA MADRE TIERRA Y LO QUE HACEN A CADA UNO, REPERCUTE EN LA ETERNIDADE! SIEMPRE VAMOS DECIR ESO, PORQUE NO CONCEBIMOS LA VIDA DONDE SOLO "ALGUNOS" TIENEN DERECHO A VIVIR..LA MADRE TIERRA NO DISCRIMINA COLORES, "RAZAS", ETNIAS, ENTRE NOSOTROS HAGAMOS CORRER LAS FLECHAS EM BENEFICIO DE NUESTROS HERMANOS (AS).

Liana Utinguassú

SERVIDORA/Presidente Yvy Kuraxo

Una Organizacion Focada en La Temática Indígena/Pluriétnica



NUESTROS NIÑOS MERECEN VER UN NUEVO MONDO! PERO PARA ESO, NOSOTROS, NO PODEMOS DEJAR SUAS ABUELOS, MADRES, PADRES, SEREN TAMBIEN "MORTOS"!

Chaltumay!

Aguyjevete!





Para ir en apoyo a la comunidad del sector Chekenko nos juntamos a reunir alimentos el día

sábado 26 de noviembre, en la mañana desde las 09,30 AM, hasta las 12,00 horas

en el Cerro Blanco en el taller de María Quiñelen

metro del mismo nombre, subir por santos dumontt, hasta la ruka mapuche (por si te preguntan los guardias

vas a la ruka, no más)

los hermanos no pueden ni trabajar con la pérdida de las herramientas, de tiempo y seguridad, falta

de trabajo y susto de los niños que necesitan apoyo más cercano de sus madres, la situación es

verdaderamente grave y pido difusión de estos hecho que enrarecen los días políticos en este país.

Solicitamos apoyo en alimentos no perecibles desde 1kilo, busca tu red de apoyo para llegar hasta

nuestros hermanos con nuestra solidadridad, estaremos muy agradecidos todos.

Las fotos a continuación no son ficción, hay personas de civil con cascos de uniformados.....

el video fue borrado del blog de Natividad Llanquileo y no se puede bajar, donde aparece una ñaña con

herida de un seno, a quien no se le da ninguna importancia policial.

Direitos Humanos Urgente! Aldeia Laranjeira Ñanderu!





Laranjeira Nhanderu, MS

DIREITOS HUMANOS URGENTE! Os despejos não param, e assim como aconteceu em Pinheirinho, em SJC, querem repetir a cena com a aldeia Laranjeira Nhanderu, em Rio Brilhante, MS. A situação é desesperadora. Parem o despejo de Laranjeira Nhanderu!!!
DESDE COMEÇO DE ANO 2012 ESTAMOS TODOS EM DESESPEROS NO MS. Na verdade, de fato a situação atual de nosso povo Guarani Kaiowá cada dia se agrava e se encontra em processo final de dizimação, portanto todos nos estamos em desespero total NÃO HÁ ESPERANÇA DE MANTER VIVA A NOSSA VIDA E NEM CULTURA SEM TERRA.

As ações nocivas contra nossas vidas e culturas procedem de duas instancias, isto é, quando não é pistoleiros das fazendas e próprias Justiças geram INJUSTIÇAS, É ASSIM INFELIZMENTE A REALIDADE NO MS. Acabamos de receber notícia que a PF está se preparando para despejar a força a comunidade de Nhanderu Laranjeira Rio Brilhante-MS. Neste país Brasil parece que não há Justiça para povo Guarani-Kaiowá. Enviarei lhe a notícia TONICO GUARANI KAIOWÁ

-------------------------------------------------------------- A JUSTIÇA MANDA SUSPENDER AS DEMARCAÇÕES DAS TERRAS INDÍGENAS E DETERMINA A EXPULSÃO DOS GUARANI KAIOWÁ PORQUE SUAS TERRAS NÃO ESTÃO SENDO DEMARCADAS. PODE ISTO? O UOL publicou a matéria abaixo que traz mais informações sobre a situação. ---------------------------------------------------------------

“A Justiça deu prazo de 15 dias para que um grupo de índios Guarani Kaiowá da Terra Indígena Laranjeira Nhanderu, em Mato Grosso do Sul, desocupe a área, que é reivindicada por fazendeiros. A justificativa, segundo informação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na região, foi que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) não apresentou o relatório de identificação da terra. Segundo a índia Luciene Almeida, filha de uma liderança local, policiais federais estiveram na aldeia nesta sexta-feira (27) para levar a ordem de reintegração de posse e comunicar que os índios teriam 15 dias para sair das terras. Na aldeia vivem 170 índios, sendo 100 crianças e 30 idosos. “Não temos para onde ir.
“Estamos aqui há quatro anos e já tivemos que ficar na beira da estrada duas vezes”, disse Luciene, se referindo a outras duas ordens de desocupação que a tribo teve que cumprir.

A FUNAI informou à Agência Brasil que assinou com o Ministério Público um termo de ajustamento para concluir a identificação da terra indígena até o fim de 2011, mas o processo foi paralisado várias vezes por determinação da Justiça. Além disso, garantiu que a procuradoria do órgão recorrerá da decisão para que os índios Guarani Kaiowá continuem na área. Já em 2012, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu parecer recomendando que a demarcação de terras indígenas deva continuar em Mato Grosso do Sul.

Ele se manifestou em recurso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que suspendeu a demarcação de terras no Estado atendendo a um pedido da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FEMASUL). Para Gurgel, a demarcação assegura o interesse público e deve ser mantida, pois permite a promoção da ordem, economia e segurança pública. “Busca-se eliminar um conflito fundiário que não é risco hipotético, mas fato consumado. Do contrário, perduraria uma situação de grave ameaça à integridade física de inúmeros cidadãos e ao próprio patrimônio público.” * Colaboraram Débora Zampier e Alex Rodrigues

Estes são os fatos. A decisão sobre a retomada das demarcações – cuja suspensão foi o motivo alegado pelo juiz que determinou a reintegração de posse solicitada pelos fazendeiros está nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Uma decisão favorável do STF à retomada da demarcação das terras indígenas retira o argumento jurídico adotado pelo juiz que determinou a retirada das famílias Guarani de seu território tradicional retomado.