segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ESP/RS participa de congresso e seminário de interculturalidade e saúde dos povos indígenas

ESP/RS participa de congresso e seminário de interculturalidade e saúde dos povos indígenas
















A Escola de Saúde Pública (ESP/RS), em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) e o Museu Antropológico do Rio Grande do Sul, promovem o I Congresso Latino Americano de Povos Indígenas e Interculturalidade, VIII Seminário Povos Indígenas e o Estado Cultura Direitos e Sistemas de Saúde. Para o evento, que ocorre nos dias 8, 9, 10 e 11 de outubro, foram organizadas rodas de conversa, palestras, oficinas e apresentações artísticas com a finalidade de potencializar a promoção do diálogo com o povo indígena e não-indígena, incluindo agentes públicos, pesquisadores, estudantes universitários e Organizações Não Governamentais. O objetivo é ampliar a interlocução e o debate entre os diversos públicos participantes do evento.
A ESP/RS será representada na roda de conversa “Povos Indígenas, Educação Popular e Saúde Mental” pela psicóloga Patrícia Robinson, na quarta-feira, 8, das 14h às 17h, na Casa de Cultura Mário Quintana , na Rua dos Andradas, 736, – Centro Histórico. A servidora Neidi Friedrich participa do painel “Sistemas de Saúde, Interculturalidade e Medicina Tradicional”, na quinta-feira, 9, às 9h, no Auditório dos Correios, Rua Siqueira Campos, 1100,– Centro Histórico.
A abertura oficial acontece na terça-feira, 8, às 9h, no auditório Barbosa Lessa do Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo, na Rua dos Andradas, 1223 – Centro Histórico. As inscrições podem ser enviadas para os e-mails museuantropologico@gmail.com ousecacademica@saude.rs.gov.br, a partir do preenchimento do formulário em anexo. O evento será aberto ao público e as inscrições são gratuitas.


*******Participamos de uma Etapa do I Congresso Latino Americano Povos Indígenas e Interculturalidade VIII Seminário Povos Indígenas e o Estado culturas Direitos e Sistemas de Saúde. Promovido pela Escola de Saúde Pública/Governo RGS. com diversos apoios-Museu UFRGS...
Em um depoimento pessoal, muito antes de qualquer colocação, cumpre dizer que quando nos referimos ao Universo Indígena de Alta complexidade e SAÚDE (que foi a temática que ontem escutamos de diversos colaboradores Acadêmicos,Participantes Indígenas de outras localidades, Brasil e América Latina)vale reforçar que existe MUITO Á SE PERCORRER,pois a Medicina Tradicional e a "Medicina" Convencional, contemporânea, devem INTERAGIR Muito mais! Há um longo e DESAFIADOR caminho pela frente.
A Medicina tradicional avalia um paciente desde sua Alma, como UM SER em sua mais alta complexidade(ESPÍRITO, MENTE,ALMA, CORPO...)a Medicina Convencional, analisa a partir de UM ÚNICO PONTO,um órgão, ou mais Órgãos, porém não se preocupa em ANALISAR A ALMA, o ANTES que possa ter ocasionado por exemplo um "SUSTO", em alguém e NESTE SUSTO, parte da ALMA ficou aprisionada(uma análise que os PAJÉS- KARAÍS, Kuiãs...CURADORES na A ALDEIA), Fazem com GRANDE PROFUNDIDADE e que num futuro, aquele SUSTO, poderia (ou poderá) se tornar uma enfermidade FÍSICA, como um APENDICITE...ou outras PATOLOGIAS.
A Medicina TRADICIONAL tem MUITO À CONTRIBUIR! O Parto Humanizado (parto TRADICIONAL), e É UM DIREITO QUE ESTÁ ASSEGURADO NA CONSTITUIÇÃO, que os INDÍGENAS TENHAM ESTA SEGURANÇA,mas Não ocorre, na PRÁTICA,bem sabemos das INFINITAS PROBLEMÁTICAS QUE LEVAM VIDAS E VIDAS, de CRIANÇAS, DE JOVENS, DE AVÓS, nas Comunidades em geral, seja Brasil ou nas Américas).
Aspectos como Medicina TRADICIONAL E os preconceitos que EXISTEM nas análise SOCIAIS, POLÍTICAS,etc...EMBARGAM, ALGEMAM, LIMITAM que os INDÍGENAS RECEBAM em IGUAL CONDIÇÃO com demais "PESSOAS", UM ATENDIMENTO PELO SUS, condizente com suas TRADIÇÕES, também!
Tanto em postos de Saúde, como nos Hospitais...
O ASSUNTO VAI LONGE!
Sempre é um APRENDIZADO e uma longa TRAJETÓRIA a se CUMPRIR.
Falando em testemunhop pessoal aqui, pois há muito tempo,de maneiras diretas e indiretas, vivencio o que acontece nas comunidades e Buscamos GERAR VISIBILIDADE, procurar PROMOVER Também uma maior INTERLOCUÇÃO.
O que fica sempre claro, é que MUITO se tem a PERCORRER, pois a "Formato", Acadêmico e Formato Indígena são DIFERENCIADOS, mas NÃO deveria haver um impedimento a TROCA DE SABERES, que decerta forma, vem ocorrendo,mais AINDA "lentamente",em nosso ponto de vista,por INFINIDADE DE FATORES que vão desde A "Linha Tenue e OSCILANTE", GOVERNAMENTAL, em suas mais diversas instâncias, bem como a própria vontade que isto ocorra, por parte das Comunidades em Geral...
Há que se TTRILHARestes caminhos também para SE SENTIR E CONHECER, um pouco mais...Liana Utin Guassu e Yvy Kuraxo*******






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